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Celso Athayde e Marcelo Cohen se juntam na Vai Voando e fazem projeção para atingir 77 milhões ainda em 2022

Parceiras desde 2013, a Vai Voando e a Favela Holding ampliam ainda mais o relacionamento. O empreendedor Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (CUFA) e CEO da Favela Holding, passa a ser sócio da rede de franquias Vai Voando, a partir do dia 23 de agosto. Esse movimento funde as duas empresas transformando Athayde em parceiro estratégico da BeFly na ampliação dos negócios nos territórios de favelas e periferias.

O CEO da holding BeFly, Marcelo Cohen, diz que quando assumiu a companhia o papel era avaliar todos os pontos negativos e positivos. “Ao constatar a importância da Favela Vai Voando para o ecossistema não tivemos dúvida, fizemos a proposta de fundir as duas companhias por acreditar que seremos complementares e, portanto, mais fortes”, afirma.

A Favela Holding, um grupo de 24 empresas voltadas para o empreendedorismo na base da pirâmide, tem a previsão de alcançar R $1 bilhão em receita nos próximos três anos, empregando mais de 32 mil trabalhadores. O grupo expandiu por diferentes áreas tendo como principal ativo o conhecimento e acesso territorial de Celso Athayde.

Metade delas são joint-ventures entre a holding e algum grupo que já atuava antes no mesmo segmento de negócios e que encontrou na Favela Holding uma forma de acessar o mercado das favelas com mais propriedade. É o caso da Favela Vai Voando, em sociedade com a holding BeFly.

“Inicialmente começamos com uma empresa focada em favela. Esse negócio cresceu tanto que resolvemos fazer uma proposta de sociedade para a Vai Voando, pertencente ao grupo Befly. Essa fusão transforma a Vai Voando e a Favela Vai Voando em uma única empresa, tendo a Favela Holding como acionista”, diz Athayde.

A Favela Vai Voando vem crescendo como extensão da Vai Voando dentro das favelas.  Coordenada e gerenciada por Marilza Athayde e Renata Ethieny, a empresa foi crescendo ao longo do tempo e se tornou economicamente fundamental para o grupo. “Com a pandemia o Brasil mudou e nosso setor foi o mais afetado, a aquisição da Flytour pela BeFly mudaria muito o curso da história do turismo no Brasil. Mas eu sabia da importância do trabalho que fizemos até aqui. Agora, estamos saindo da condição de representantes para sócios desse grande conglomerado e isso só mostra que a nossa entrega estava sendo vista o tempo todo. Valeu a pena”, comemora o empreendedor social.

Impacto social positivo nas favelas do país

Focada em impulsionar soluções de impacto positivo para a sociedade, empregabilidade, empreendedorismo e inclusão ao turismo nas favelas do país, a Vai Voando, nasceu em 2009, voltada para as classes C e D. Apesar das dificuldades em 2020 e 2021 em razão da pandemia, a empresa manteve seus pontos de vendas, e se prepara para alcançar um faturamento de 77 milhões ainda em 2022 e visa ampliar a sua rede chegando próximo das 400 franquias.

Com a chegada do Celso Athayde na sociedade da Vai Voando, a empresa espera que de dois a três anos a rede chegue a 1.000 franquias. “Essa sociedade só vem para reforçar o nosso compromisso de transformar a sociedade e apoiar sonhos que foram interrompidos, possibilitando que mentes empreendedoras sejam donas dos seus próprios negócios”, comenta Cohen.

Além da democratização do turismo, a Vai Voando também fomenta o empreendedorismo nas favelas, uma vez que os franqueados são pessoas que possuem um contato próximo com moradores dessas áreas. Segundo o Data Favela, cerca de 4,2 milhões de pessoas querem empreender e mais da metade delas (58%) dentro da própria favela. A empresa também acredita que o esporte pode transformar o futuro dos adolescentes e patrocina a Taça das Favelas, desde a primeira edição.

“O nosso público vem se empoderando ao longo dos últimos anos, e apesar das dificuldades enfrentadas, sabe bem da sua força e sua vontade de vencer e é nisso que nós acreditamos e trabalhamos. Alguns sonhos foram interrompidos, mas agora chegou a hora de rever suas famílias e serem donos dos seus próprios negócios. E nós estamos aqui para tornar isso possível”, afirma Luiz Andreaza, diretor da Vai Voando.

Sobre a Vai Voando:

É uma rede de agências e a primeira empresa focada no público das favelas e das periferias brasileiras. No sistema não existe burocracia, não há necessidade de apresentar comprovação de renda, fiador ou consultas ao SPC e Serasa. A pessoa pode esquecer toda a dor de cabeça de um financiamento. A rede oferece o serviço de viagens pré-programadas, o cliente pode pagar parcelas no boleto dividido até a data de sua viagem, ou se preferir pode utilizar até três cartões de crédito em até 10 vezes. E se a pessoa é um empreendedor e mora em uma favela, oferecem a oportunidade de investir em uma das franquias mais baratas do mercado.

Sobre a Favela Holding:

É o primeiro grupo social que tem como objetivo central o desenvolvimento de favelas e de seus moradores. A Favela Holding nasce atuante junto a empreendedores comunitários, fomentando e promovendo novas oportunidades de negócios, empreendedorismo e empregabilidade. A proposta surgiu a partir da iniciativa de Celso Athayde, reconhecido pelo Fórum Econômico Mundial como Empreendedor de Impacto e Inovação do ano de 2021, fundador da Central Única das Favelas (CUFA), que identificou a necessidade da mudança da matriz econômica da favela que, em sua maioria, têm como base a economia informal ou paralela. O grupo conecta empresas do asfalto e da favela, possui mais de 20 empresas de diversos segmentos.

 

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