“Frente Parlamentar em defesa do Turismo do DF” é lançada em Brasília

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Wasny de Roure preside lançamento da “Frente Parlamentar em defesa do Turismo do DF”

O Evento aconteceu nesta quinta-feira   (06/10) além da comissão geral para debater questões relativas ao turismo no Distrito Federal, teve também  o lançamento da “Frente Parlamentar em Defesa do Turismo do DF”

O Deputado Federal Wasny de Moura foi o responsável por presidir os trabalhos e iniciou convidando as personalidades que iriam compor a mesa, que foram:  Sr. Carlos Vieira (Presidentes da Associação Brasileira das Agências de Viagens – ABAV-DF), Sra. Caetana Franarim (Secretária-Adjunta de Turismo do DF) Sr. Adelmir Santana (Presidente da Federação do Comércio), Sra.  Vera Lêda Ferreira de Morais (Presidente da Federação dos Trabalhores em Turismo e Hospitalidade do DF – FETRATUH), Sr. Sérgio Gomes (Diretor-Geral do Campus Riacho Fundo do Instituto Federal de Brasília – IFB), Sr. Fragmar Diniz (Presidente do Sindicato do Turismo Rural e Ecológico do DF – RURALTUR) e Sr. Joan Goes Martins Filho Consultor Legislativo da CLDF).

O Deputado Wasny de Roure iniciou os trabalho, e durante as suas colocações agradeciam a presença de autoridades que estavam presentes no plenário da Câmara, como os Deputados Chico Vigilante, Agaciel Maia, Joe Valle entre outras pessoas.

O deputado salientou que trata-se do setor econômico que mais vem crescendo nos últimos tempos e mencionou que existem vários exemplos de países que podem ser citados como casos de sucesso utilizando a força do turismo, e outros que tem se recuperado economicamente utilizando a forma deste  grande componente.

Na sua visão o fato de Brasília ser um patrimônio histórico e cultura da humanidade e possuir capacidade para o turismo de negócios, religioso, ecoturismo, entre outros além existir um conjunto de espaços voltados ao turismo ao redor do Distrito Federal como Alto Paraíso, Caldas Novas, Pirenópolis, Goiás Velho e outras cidades como Abadiânia que transformou a cidade num centro turístico mesmo que para tratamento espirituais devido a presença de João de Deus.

De forma que na sua visão o turismo é grande alternativa de novas receitas, geração de emprego e renda e para o crescimento sustentável social e ambiental.

Mas reconhecento as deficiência e fragilidade de Brasília, salientou a importância de unir forças do poder executivo e legislativo junto com o setor privado e entidade de classes para poder enfrentar esse quadro de inércia que vem impedindo o avanço desta atividade.

Através de uma apresentação da FECOMÉRCIO que criou a Câmara de Turismo e hospitalidade que atuará na divulgação de Brasília através de ações e relacionamentos, formação de recursos humanos.

A falta de recursos e políticas públicas para o desenvolvimento do turismo local por isto a importância desta frente parlamentar em defesa do turismo.

Durante a reunião Wasny de Roure aproveitou para esclarecer que uma Frente Parlamentar visa o aprimoramente da legislação sobre o tema, o debate , a deliberação e o incentivo de execução de políticas públicas integradas ao setor privado buscando soluções para os gargalos que impedem o desenvolvimento do turismo no Distrito Federal .

Desafios:

• Alteração da Legislação para o desenvolvimento do turismo
• 2)Reformulação do fundo do fomento da indústria do turismo
• 3) A disponibildiade de recursos no orçamento distrital para o desenvolvimento de ações

Wasny também deixou claro que todo este movimento deverá ser feito através da secretaria de turismo, na pessoa de Jaime Recena, uma vez que o aumento ou criação de um Fundo de apoio deve ser iniciativa exclusivamente do poder executivo.

Cláudia Maldonado da ADVB-DF  fala da criação de um concurso para escolher a “Marca Brasília”

Cláudia Maldonado Presidente da ADVB-DF iniciou falando da “Marca Brasília” que faz parte do planejamento estratégico da Câmara, e ressaltou que todos os destinos consolidados tem uma imagem, como o Rio de Janeiro que é “A cidade Maravilhosa” ou o Nordeste que se fala do “Orgulho de ser nordestino”  ou seja uma identidade, e deixou claro que Brasília precisa ter uma identidade que seja própria.

A profissional salientou que não se trata de uma marca de governo que a cada ano é alterada, mas sim uma marca que seja a identidade definitiva da cidade,  e mesmo tendo vários segmentos ainda não foi possível definir qual é o carro chefe ou o seu principal segmento. E, foi neste cenário que várias entidade do setor privado se uniram lideradas pela Fecomércio e juntos criaram um planejamento estratégico que tem cada etapa sendo cumprida rigorosamente, e dentro deste cromograma será lançado o “Concurso Marca Brasília” que já tem o apoio de sete universidades, dos correios e possivelmente terá da Rede Globo.

O fato do turismo ter grande importância economicamente, principalmente na geração de emprego e renda, justifica esta união para que o mesmo se desenvolva de forma organizada, e para esclarecer Cláudia Maldonado apresentou em slides diversos números e estatísticas que permitiu a todos visualizarem a importância do turismo no cenário nacional e o tanto que Brasília precisa crescer no segmento para poder de fato figurar com relevância neste cenário e isto se dará somente através de políticas públicas associada a ações das empresas privadas.

 Carlos  Vieira da ABAV-DF fala da necessidade de leis que favoreçam a iniciativa privada

Após cumprimentar  a todos e agradecer o convite para estar presente a este importante evento,  o presidente ressaltou que hoje no mercado, segundo dados do Cadastur são mais de 450 agências de viagens no país, sendo na sua grande maioria pequenas e nano empresas  que geram emprego, oportunidades  e renda aos trabalhadores e consequentemente receitas ao governo através de impostos e espera que através da “Frente Parlamentar em defesa do turismo” que sejam criadas leis que favoreçam a iniciativa privada de forma que seja possível continuar desempenhando esta função e criando cada vez mais oportunidade de negócios.

Carlos Vieira fez uma crítica á divulgação de Brasília em eventos de turismo, onde julgou inadmissível que a capital da república participe sem o devido material que permita mostrar as reais potencialidades turísticas da cidade, mas insistiu em dar ênfase a importância econômica do turismo.

O presidente da ABAV-DF ressaltou que a entidade está sempre á disposição para colaborar na área em que é especialista e que não espera obter recursos públicos, mas apenas condições para continuar gerando renda e emprego que é uma causa maior.

Carlos Vieira conclui salientando que a missão dos agentes de viagens e proporcionar aos clientes realizar os seus desejos de viagens sempre com qualidade e segurança.

Presidente do Turismo Rural e Ecológico do Distrito Federal ressalta importância do segmento

Adelmir Santana falou da gratificação de ser falar do turismo rural e da felicidade não só de quem visita este segmento, mas principalmente de que tem a oportunidade e o prazer de receber essas pessoas em suas propriedades, e deixou claro que a capital federal por ter 52% de sua população com origem no campo, faz com que o turismo rural tenha  grande aceitação.

O mesmo fez uma comparação com empreendimentos de turismo rural de outros países que conheceu, onde o governo dá todo o apoio financeiro, de forma que os proprietários tem apenas a preocupação de gerar emprego, renda e qualidade de vinda. O que não acontece no Brasil e faz com que o setor muitas vezes passe por dificuldades, ele espera que com a criação deste fundo em defesa do turismo ações como esta possam surgir no Distrito Federal.

Adelmir ressaltou que o turismo Rural também está colaborando com o governo no sentido de implementar escola integral, uma vez que todos sabem da impossibilidade de se dobrar o número de escolas em pouco tempo para atender as crianças, e,  o Ruraltur através de seus associados estão disponibilizando espaços de segunda a sexta-feira a preços justos para que a implementação do projeto de Classe Transplantada possa acontecer.

O fato do segmento também trabalhar evitando o êxodo rural também foi ressaltado pelo presidente, que tem plena convicção de que isso da dignidade a pessoa humana e permite que esse público não se marginalizem e tenham oportunidade de trabalho dentro das suas características.

Presidente da Federação do Comércio  ressalta que objetivo é juntar pessoas, instituições e segmentos em torno de objetivo comum

O presidente da Fecomércio após cumprimentar nominalmente ás autoridade e os demais presentes , salientou que a Federação do Comércio tomou a iniciativa de suscitar a discussão de um seguimento que todos falam da sua importância, que é um setor que envolve vários setores da economia nacional, dos mais simples aos mais sofisticados, que até muitas vezes é chamado de “Indústria sem chaminé” pela capacidade que tem de rapidamente movimentar a economia gerando empregos e renda.

O interesse que Brasília, mesmo que no futuro seja de fato um destino turístico também foi colocado por Adelmir Santana, que salientou que assim como precisamos preparar a nossa casa para receber visitas, precisamos urgentemente preparar a nossa cidade para receber turistas, e até mencionou algumas frustrações que o próprio vivenciou quando em visita á vários atrativos e monumentos turísticos de Brasília sequer tinha um profissional especializado para apresentar o local.

O despreparo para receber turistas  é evidente na sua opinião, e mesmo não sendo a função principal da entidade que é sindical e trata de interesses patronais e por ter que obedecer uma legislação antiga, caracterizando-se  por tratar apenas de interesses  patronais , não podendo fugir disto, buscou  alternativas para tentar juntar grupos e pessoas fora desta linhagem e criaram o que é chamado de Câmaras Setoriais, e a segunda delas foi a Câmara de turismo o que é permitido pelo estatuto da Fécomercio.

O objetivo é juntar pessoas, instituições e segmentos que estão fragmentados na cidade em torno de um objetivo comum, sem estrelismos, sem mandantes e sem chefes, com o único objetivo de gerar negócios para Brasília.

Através de reuniões com essas pessoas começaram a discutir o que precisava ser feito para tornar a cidade atrativa e transformá-la de fato num destino turístico e fazer com que pessoas queiram vir á cidade, e num desses encontros chamaram o Deputado Wasny que se entusiasmou pelo projeto.

Posteriormente buscaram  mais legisladores para que conhecessem o projeto e após várias reuniões chegaram a esta comissão geral para debater as questões relativas ao turismo.

Sérgio Gomes – Diretor do Instituto Federam de Brasília salienta necessidade de capacitação para oferta de mão de obra especializada

Convidado para dar uma opinião do ponto de vista acadêmico a cerca do projeto que está sendo apresentado,  Sérgio Gomes – Diretor Geral Campus Riacho Funco do IFB, ressaltou que o instituto atua no ensino profissionalizante do Distrito Federal á cerca de 6 anos, sendo instituição relativamente nova, mas atua no Brasil a mais de 100 anos.

Existem dez campos em diferentes regiões administrativas do Distrito Federal, sendo que o do Riacho Fundo trabalha na área de hospitalidade e lazer, sendo um campos planejado para a formação de 1.200 alunos e dispõe desde formação para ensino médio como técnico em cozinha e hospedagem para alunos que ingressam desde os 14 anos  até o ensino superior.

Está nos planos do IFT ter cursos em tecnologia, gastronomia e hotelaria, sendo que o IFB também é uma instituição de curso gratuita em letras, neste caso o inglês.

Sérgio parabenizou a iniciativa da Fecomércio e o paoio do Deputado Wasny e acredita que através dessas ações será possível de fato implementar polícitas públicas relevantes voltadas ao turismo no Distrito Federal.

O desfio de formar pessoas para atendimento com qualidade para oferecer um serviço de excelência e que tenha reconhecimento do turismo é um gargalo muito grande para o turismo  e se faz necessário tomar atitudes para minimizá-los e as capacitações é o caminho para que isto seja possível ressaltou o professor.

Deputado Joe Valle se mostra sensível ás causas do turismo

Da tribuna do Plenário da Câmara Legislativa, o deputado se solidarizou com todos os envolvidos neste projeto que visa implementar políticas públicas voltadas ao turismo e também reconheceu a falta de recursos que possam de fato transformar a cidade em atrativo turístico fazendo com que pessoas desejam fazer turismo na capital do país.

Ressaltou que deu várias sugestões de implementações de circuitos turísticos e criação de atrativos que justifique a vinda de turistas ou permanência daqueles que vem a negócios em Brasília, fazendo com que a cidade deixe de ser meramente política e passe a ter visitações de pessoas interessadas nas suas belezas, atrativos e diferenciais na qualidade de cidade planejada.

O deputado se colocou á disposição para o que for necessários para colaborar neste novo projeto que envolve várias pessoas da cadeia produtiva do turismo, espera que o mesmo dê certo e até mesmo se colocou á fazer emendas e convidar outros deputados a fazerem o mesmo se necessário for em prol da operacionalização do que está sendo planejado, uma vez que verbas para o FITUR  são exclusivamente oriundas de desejo do poder executivo.

Joan Goes fala da necessidade do Fundo de Turismo partir do Poder Executivo

O profissional fez uma análise de técnica de como funciona um Fundo de Apoio e ressaltou que são válidas todas as ações que estão sendo feitas com a finalidade de buscar o fortalecimento do setor, mas deixou claro que a efetividade do mesmo deve partir do poder executivo de forma que é interessante que todas essas ações, planejamentos e projetos sejam encaminhados para este poder para que seja possível de fato obter resultados.

Através da Brasiliatur em 2007 até foi criado um fundo para financiar as políticas públicas do turismo, o FITUR qie deveria ser o braço de financiamento das políticas públicas voltadas ao turismo, isto se deu através da  através da Lei 3.noventos e 2 , mas efetivamete jamais teve um orçamento a contento ,  o valor previsto era de um repasse através de uma linha de crédito adicional no valor de  mais de 30 milhões de reais, mas isto nunca aconteceu.

O FITUR desde a sua criação em 2008 do ponto através de um histório da gestão orçamentária do mesmo, teve  um valor disponível de aproximadamente 4 milhões de reais entre os anos de 2008 e 2016 o gasto foi zero, pois o FITUR nunca executou exatamente nada.

Joan mencionou o caso do FAE – Fundo de Apoio ao Esporte que possue verbas siginificativas e de fato tem conseguido melhorar a área, e que poderá até ser utilizado como modelo para captação de recursos prórprios, pois este fundo aumentou de forma considerável o  valor disponibilizado. Enquanto a  verba do Fundo do Turismo é de apenas 80 mil reais, ou seja um valor irrisório que em detrimento do tamanho das necessidade do setor não permite grandes ações de mudanças e melhorias.

È preciso discutir assim como foi feito com o FAE, quais são as fontes que podem ser utilizadas para capacitação de recursos de forma que se consiga melhorar o valor disponível para á area do turismo, buscando novas formas principalmente devido ao momento difícil que estado passa.

Vera Lêda ressalta necessidade de recursos público para o turismo

A presidente da FETRATUH – Federação do trabalhadores em Turismo e Hospedagem salientou que os trabalhadores do setor veem com muito bons olhos a iniciativa de criação da  Frente Parlamentar em Defesa do Turismo do DF, e também disse que estão muito felizes com a criação da Câmara do Turismo que foi feita por iniciativa da Fecomércio.

Através da federação chegaram até e se convidarem a participar efetivamente, de modo que apresentaram  um marco regulatório que traz um conjunto de ideias  de forma que possam dar uma contribuição á este movimento do turismo.

Assim como os empresário se reuniram para dar uma contribuição para o turismo do Distrito Federal, de forma que seja possível transformar Brasília e região de fato num destino turístico, os trabalhadores também querem contribuir, e até fizeram o lançamento de um ciclo de recapacitação profissional através de parcerias, que é uma forma de contribuir para a consolidação de Brasília como um grande destino.

A mesma chamou atenção dos parlamentares que para se chegar a realização desse sonho se faz necessária a disponibilização de recursos públicos pois sozinhos os empresários não conseguirão desenvolver as ideias e o planejamento que está sendo feito.

Caetana Frananrin – Secretária-Adjunta de Turismo do DF parabeniza iniciativa em prol do turismo

Caetana que estava representando o Secretário de Turismo Jaime recena que estava em agenda com o governador, disse que considera um dia muito importante para  turismo e ressaltou que percebe grandes mudanças nas ações voltadas em prol do turismo de Brasília, e tem principalmente notado o interesse de vários deputados no tema, e salientou que conta com todos para que juntos possam desenvolver uma política pública melhor para o turismo.

Segundo Caetana para se consolidar um destino turístico é preciso que todos andem de braços dados, tando o poder executivo, o legislativo, os empresários e as entidades de classe e percebe um momento de cooperação entre várias frentes que tem proporcionado essa possibilidade de união onde cada um ira entrar com aquilo que é possível.

Caetana diz tem plena consciência também que nenhum destino se consolida sem os recursos necessários e diante da importância do segmento de turismo e da participação de todos acredita que será possível ter uma política orçamentária mais favorável ao setor.

Ressaltou que o Governador é sensível ao turismo, e que foi secretário da pasta a 20 anos atrás quando a dinâmica do turismo era diferente de hoje, que tem outras necessidade que são emergentes e grandes.

A promoção do destino também é fundamental para que o turismo avance, e sem recursos isto não é possível.

A questão do FITUR também está sendo discutida dentro da Secretaria de Turismo, afim de buscar possibilidade de financiamento e arrecadação de recursos para o setor.  O aluguel do Centro de Convenções é uma das alternativas, e buscar exemplos de outros estados que tem conseguido atrair recursos através de ações criativas também faz parte dessas ações.

A Secretária-Adjunta deixou  claro que a Secretaria tem plena consciência que o valor de 80 mil do FITUR  não atende ás necessidade, mas sugere que busquem de alguma forma utilizar este valor e trabalhar para aument-aumentá-lo para o próximo ano.

Para finalizar a Secretária-Adjunta parabenizou a Fecomércio e demais envolvidos pela iniciativa desse ato, e colocou a Secretaria disposição para colaborar no que for possível para as melhorias sejam de fato implementadas.

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