Embratur, Ministério do Turismo, ANAC e entidades privadas do setor formularam uma agenda com mais de 20 pontos para equiparar as práticas legais e tributárias nacionais ao praticado no exterior
O Grupo de Trabalho (GT) compostos por membros do Governo Federal e de empresas aéreas deu continuidade, nesta quinta-feira (16), em Brasília, à formulação de propostas que fomentem o setor e garantam mais competitividade ao operador e ao cliente. Participaram, além da Diretoria Executiva da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), representantes do Ministério do Turismo, da Agência Nacional de Aviação Civil, da Associação Brasileira de Empresas Aéreas, companhias aéreas e da IATA.
“Hoje as empresas nos apresentaram a realidade delas aqui no Brasil e como internacionalmente isso é inexistente. O Governo Jair Bolsonaro é um defensor de práticas liberais e estimulo à economia e à concorrência. Com esse subsídio poderemos estudar medidas que fomentem o setor, acarretem numa melhor oferta de serviços ao cidadão e estimulem o turismo”, explicou Gilson Machado Neto, diretor-presidente da Embratur.
Entre os temas apresentados estão soluções mais ágeis para impasses jurídicos, barateamento do combustível, adequações do Código Brasileiro de Aeronáutico à Convenção de Montreal, que regula o transporte aéreo internacional, e revisões de tarifas cobradas no país e que não estão no cenário internacional. Essas medidas seriam o começo para um ambiente com preços mais competitivos para o cidadão.
“Nós, que trabalhamos com o turismo, sabemos da importância de uma malha aérea forte e competitiva para o desenvolvimento do setor. Precisamos que as pessoas tenham condições de conhecer todos os cenários mais belos de nosso país. Queremos apresentar medidas corretas que beneficiem a todos os envolvidos, o cidadão e o setor”, complementou Gilson.
O secretário nacional de Integração Interinstitucional do Ministério do Turismo, Bob Santos, também reforçou a importância de um cenário aéreo que atenda o turismo regional: “Este diálogo entre membros do Governo e entidade privada é fundamental para que o diagnóstico seja feito corretamente”, ressaltou.
As propostas definidas no encontro serão agora analisadas por cada organização participante.