O primeiro aspecto que influencia o intercambista na escolha pelos países é a “qualidade de vida no país”, com 19.9%, de acordo com a Pesquisa Selo Belta
O Dia do Planeta Terra é celebrado em 22 de abril. A data inspira reflexões sobre a degradação ambiental promovida pelo ser humano e os impactos negativos que inúmeras atividades produtivas causam no ecossistema. Além de muitas empresas já estarem adotando atitudes de conscientização, as pessoas também estão buscando alternativas mais sustentáveis em diversas áreas, como alimentação, transporte público, vestuário e até mesmo na escolha de destinos para intercâmbio.
Um levantamento realizado pela Booking.com, uma das maiores plataformas de marketplace de viagens do mundo, destacou a percepção dos brasileiros em relação aos impactos financeiros da crise climática na hora de fechar um pacote de viagens. De acordo com o estudo, 40% dos entrevistados acreditam que a degradação ambiental impacta o custo de vida. Além disso, o levantamento revelou que o público brasileiro está entre os mais dispostos no mundo a contribuir para experiências de viagem que vão além de belas fotos e recordações, buscando também oportunidades para adotar atitudes que ajudem a preservar o planeta.
“Um país que promove ações sustentáveis traz uma série de benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a sociedade, incluindo melhor qualidade de vida, estabilidade econômica, resiliência ambiental, saúde pública e reputação internacional. Os estudantes, durante um intercâmbio, podem confiar nesses aspectos e experimentar em primeira mão uma cultura que prioriza a preservação ambiental e o bem-estar da população”, explica Alexandre Argenta, presidente da Belta (Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio).
No Brasil, 32% da população adotam hábitos ambientalmente sustentáveis, sendo que 7% adotariam esse hábito sempre, segundo a pesquisa Retratos da Sociedade: Hábitos Sustentáveis e Consumo Consciente.
E na hora de fazer um intercâmbio, não é diferente, já que o primeiro aspecto que influencia na escolha pelos países é a “Qualidade de vida no país”, com 19.9%, de acordo com a Pesquisa Selo Belta. Os estudantes valorizam cada vez mais a segurança, custo de vida, bem-estar, cultura e qualidade de vida social ao escolher um destino para estudar. Entre os mais sustentáveis estão: Austrália, Canadá, Nova Zelândia e França.
Neste contexto, Argenta destaca 5 maneiras pelas quais os estudantes podem contribuir para o meio ambiente enquanto vivenciam um intercâmbio.
1- Organização da mala: escolha peças de roupa que possam ser combinadas de várias maneiras para criar diferentes looks. Priorize roupas feitas com materiais sustentáveis, como algodão orgânico, bambu ou tecidos reciclados, podendo ser de marcas que tenham compromisso com práticas éticas e sustentáveis;
2- Formas práticas de se locomover: utilize o transporte público, pratique o ciclismo, faça caminhadas; dessa forma, estará ajudando a reduzir a poluição do ar, diminuir o congestionamento urbano e preservar os recursos naturais durante seus deslocamentos, promovendo um meio de transporte mais sustentável e responsável;
3- Reduzir o consumo de recursos naturais: demonstre consciência no consumo de água, eletricidade e outros recursos naturais durante sua estadia. Opte por banhos rápidos, apague as luzes ao sair de um cômodo e evite o desperdício de alimentos;
4- Engaje-se em projetos de voluntariado ambiental ou social: busque se engajar em projetos de voluntariado que tragam impactos positivos para a comunidade local ou o meio ambiente. Essas atividades podem envolver o plantio de árvores, a realização de limpezas de praias, o apoio a iniciativas de reciclagem, entre outras ações.
5- Respeitar a cultura local: durante sua participação em um intercâmbio, é essencial demonstrar respeito pelas tradições, valores e costumes da comunidade local. Isso abrange tanto práticas ambientais quanto sociais, como a correta separação de resíduos, o respeito por áreas protegidas e a consciência do impacto de suas ações no ambiente e na comunidade.
O intercâmbio mais sustentável, para além de promover a compreensão intercultural, também pode funcionar como um catalisador para o crescimento pessoal. Ele estimula a independência, a adaptabilidade e a resiliência, ao mesmo tempo que coloca em destaque a importância da harmonia com o meio ambiente e a comunidade local.
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Sobre a Belta
Criada há 30 anos, a Belta – Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio — visa promover a educação internacional no país. Como única associação das Agências de Intercâmbio do Brasil que oferece programas para todo o mundo e sem fins lucrativos, tem como foco certificar com o Selo Belta agências confiáveis no setor, por meio de um processo cuidadoso de análise financeira, técnica e idoneidade das agências. Atualmente, as agências especializadas Selo Belta representam 70% do mercado de educação internacional no Brasil, tendo cerca de 500 pontos de venda em todo o Brasil, 62 associadas colaboradoras que são associações internacionais de instituições de ensino de idiomas, universidades e redes de escolas internacionais, assim como prestadores de serviços afins ao segmento. A qualidade dessas empresas é atestada pelo Selo Belta, oferecendo credibilidade no Brasil e no exterior. A Belta tem prêmios acumulados ao longo desses anos, entre eles, o prêmio internacional STM Awards, considerado o Oscar do segmento de intercâmbio. Foi a primeira associação de agências de intercâmbio que, após receber 5 vezes essa premiação, alcançou o hall da fama. Conheça mais, aqui!