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Turismo Religioso busca se recuperar do prejuízo provocado pela pandemia

Para minimizar a transmissão da Covid-19, igrejas, santuários, basílicas e outros espaços similares fecharam as suas portas por um longo período no ano passado. O segmento é considerado um dos mais relevantes em termos turísticos para algumas regiões do pais

 

 Em 2019, os eventos “Círio de Nazaré” e a “Festa da Padroeira”, celebrados no Pará e no interior de São Paulo, respectivamente, contaram com um público que movimentou significativamente o Turismo Religioso, segmento do mercado que conta com o deslocamento das pessoas para outras localidades por motivações espirituais.

Enquanto a festa paranaense contabilizou US$ 32 milhões, o encontro em Aparecida, cidade paulista, teve a presença de mais de 170 mil pessoas – entre turistas e excursionistas. Essa modalidade turística chama atenção devido ao seu potencial econômico. Entretanto, com a chegada da pandemia, no Brasil, em 2020, o setor sofreu um forte impacto.

As medidas de isolamento social adotadas em diversas cidades brasileiras mudaram completamente o roteiro das viagens ao longo do ano, o que gerou um déficit expressivo para a cadeia produtiva do turismo brasileiro. Além da ausência de circulação de pessoas, as igrejas, santuários, basílicas e outros espaços similares tiveram que fechar as suas portas por um longo período para minimizar a transmissão da Covid-19.

“Na próxima quinta-feira (21), será celebrado o Dia Mundial da Religião. Essa data é muito importante, pois milhões turistas se mobilizam para conhecer mais de 200 destinos nacionais focados em diferentes tipos de religião. É inegável que o fechamento desses estabelecimentos, no ano passado, trouxe prejuízos para o setor. Entretanto, vale destacar que a maioria dos locais passou por mudanças em seus protocolos de segurança, adotando medidas preventivas mais criteriosas”, comenta Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA).

De acordo com o Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, anualmente são feitas 17,7 milhões de viagens domésticas movidas pela fé. Além disso, apenas em 2017, a religião movimentou R$ 15 bilhões no país e atraiu em torno de 30 peregrinos estrangeiros.

Ciente da importância do segmento, Sampaio ainda informa que o Turismo Religioso está em ascensão no nosso país desde 2015. “A peregrinação, por exemplo, é uma forte incentivadora para o surgimento de novos negócios, o que gera emprego e renda para a população. Entre os destinos conhecidos, podemos citar Aparecida (SP), cuja catedral-basílica recebeu 12 milhões de visitantes em 2018; Nova Jerusalém (PE), palco anual da Paixão de Cristo no agreste pernambucano; Juazeiro do Norte (CE), com o Santuário do Padre Cícero; e Belém (PA) e a tradicional comemoração do Círio de Nazaré”, esclarece.

Investimento

As cidades brasileiras apostam, cada vez mais, em atrações religiosas para movimentar viagens nacionais. No mês passado, por exemplo, a cidade de Campos Sales, no Ceará, inaugurou a estátua da Nossa Senhora da Penha, padroeira do município. A escultura possui 26 metros de altura e busca ser um atrativo para gerar renda para os moradores.

Para incluir na lista de destinos com foco na religião, Ituporanga, localizado no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, começou a construir a imagem da Nossa Senhora de Lourdes também no ano passado. A construção terá cerca de 33,5 metros e faz parte do santuário do louvor no Morro da Gruta, onde já existe um espaço dedicado à santa.

Sobre a FBHA – A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) é uma entidade sindical patronal constituída com a finalidade de coordenação, defesa administrativa, judicial e ordenamento dos interesses e direitos dos empresários da categoria e atividades congregadas. Integra a chamada pirâmide sindical, constituída pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), pela própria FBHA, pelos Sindicatos e pelas empresas do setor.

É uma das maiores entidades sindicais do país e tem representação nos principais órgãos, entidades e conselhos do setor empresarial e turístico do Brasil, tais como o Conselho Nacional de Turismo (CNT), do Ministério do Turismo, ou o Conselho Empresarial do Turismo (Cetur) da CNC.

Está presente em todas as regiões, através de 67 sindicatos filiados. Representa em âmbito estadual e municipal cerca de 940 mil empresas, entre hotéis, pousadas, restaurantes, bares e similares.

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