Com a pandemia da Covid-19 e as restrições de circulação impostas pelos poderes públicos, o setor hoteleiro do estado do Rio de Janeiro teve de se reinventar para atender aos turistas. Além de se adequar aos protocolos de segurança exigidos pelos órgãos sanitários, os meios de hospedagem têm criado ações e pacotes diferenciados para atrair hóspedes, em sua maioria, vindos do mercado interno.
Diante do cenário atual, cada vez mais turistas nacionais estão tendo a possibilidade de conhecer o país e, com isso, um pouco mais de sua história. No interior fluminense, a hotelaria conta com o apoio fundamental dos hotéis fazenda, empreendimentos que levam ao hóspede a vivência do campo, da natureza, ao mesmo tempo em que proporcionam ao visitante a possibilidade de apreciar belíssimas construções e peças dos períodos colonial e imperial.
No estado do Rio, o Vale do Café abriga casarões centenários que permitem ao turista uma viagem pelo tempo. Dois hotéis da Associação Roteiros de Charme ilustram bem a importância da preservação do turismo histórico. No município de Rio das Flores, o Hotel Fazenda União está situado em uma edificação, construída em 1836, que foi uma das sesmarias de Domingos Custódio Guimarães, o Visconde do Rio Preto. Sua sede foi integralmente restaurada, mantendo todo o esplendor da época das fazendas de café. Outro prédio que dá muito charme ao local é a Igrejinha de São José de Botas, em estilo barroco, igualmente restaurada e muito procurada para casamentos, completando o conjunto arquitetônico colonial. A infraestrutura de lazer é variada, com piscina aquecida, esportes, arvorismo e muito mais.
Já em Conservatória, o Hotel Fazenda Florença abriga objetos originais do século XIX, como bengalas, cartolas, porcelanas, entre tantos outros. Em suas instalações, existem opções para toda a família, como passeios de charretes, espaço para prática de esportes, piscinas aquecidas, ginástica e recreação para a garotada, além de uma gastronomia típica da fazenda com refeições feitas no fogão a lenha.
“É um privilégio termos entre nossos associados importantes equipamentos que fizeram parte da história brasileira. Poder levar ao hóspede uma experiência como essa é algo engrandecedor. São essas belas memórias que ratificam o quanto o turismo histórico se faz necessário para a preservação da nossa cultura”, ressalta o fundador e presidente da Roteiros de Charme, Helenio Waddington.