Taxa de tentativas suspeitas de golpes digitais em 2022 registrou aumento de 255,1% no mercado de viagens e lazer
Muito se fala sobre o risco que os viajantes correm ao comprar passagens e pacotes de viagem online e nos prejuízos causados para o consumidor em casos de fraude, mas pouco se comenta sobre o risco para as agências, companhias aéreas e hotéis, que com frequência terminam assumindo prejuízos desses golpes. E não são poucos: a taxa de tentativas suspeitas de fraude digital em 2022 registrou aumento de 255,1% no mercado de viagens e lazer em relação ao ano anterior no Brasil, de acordo com análise da TransUnion. A própria natureza das transações digitais no turismo torna-as mais vulneráveis a fraudes em comparação com produtos físicos ou o e-commerce tradicional. Uma das razões é que muitas operações ocorrem em locais diferentes do endereço habitual do comprador. Por exemplo, alguém que está de férias pode decidir alterar seu voo no aeroporto ou no seu destino, e em todos estes casos o endereço IP da transação é diferente do habitual. Assim, as equipes de prevenção de fraudes têm menos elementos para avaliar e bloquear transações arriscadas, necessitando de uma análise mais minuciosa. Um tipo de golpe comum no setor é conhecido como “Run and Fly”. Nessa modalidade, o fraudador chega ao aeroporto com dados de cartão de crédito roubados ou outros métodos de pagamento digital e algumas credenciais falsas. Nesse momento, compra pelo celular uma passagem e posteriormente embarca no voo. Geralmente, leva minutos, horas ou até dias para que o verdadeiro proprietário do método de pagamento detecte a cobrança fraudulenta e informe ao banco. Aí já é tarde e a companhia aérea paga as consequências, pois precisa bancar o estorno do consumidor final. “Ao mesmo tempo em que esse tipo de transação deve levantar alertas, é preciso contar com um sistema que consiga identificar as compras verdadeiras e barrar somente as fraudes legítimas para que a companhia aérea não arque também com custos de ações judiciais causadas por barrar bons clientes. Quando uma compra é feita com antecedência, existe um prazo maior para avaliar a transação, mas, nesse setor, muitas vezes um cliente compra uma passagem com curto prazo e as equipes de prevenção precisam identificar a fraude antes do fraudador efetuar o check in. É a brecha que os fraudadores encontram para se aproveitar. Na Horus, nós fazemos uma análise detalhada em pouco tempo e, com a nossa inteligência de dados, podemos ajudar nossos clientes a prevenir futuras fraudes ou avaliações imprecisas”, acrescentou Eduardo. Sobre Horus Group Fundada em 2007, a Horus Group é especializada em serviços de prevenção a fraudes. A empresa atua em diversos segmentos, como e-commerces, companhias aéreas, delivery e produtos financeiros, atendendo grandes clientes, como iFood, Rappi e outros, inclusive com presença na América Latina. Desenvolve soluções focadas nas necessidades do cliente. |