O consultor Márcio Roberto Fernandes participou de painel sobre “Terminais e Transbordo” no fórum logístico em Foz do Iguaçu.
No painel do Fórum Internacional de Logística Multimodal Sustentável sobre “Terminais e Transbordo”, o engenheiro civil e consultor Márcio Roberto Fernandes avaliou que o país precisa fazer o reequilíbrio da matriz de transporte para dinamizar a economia e baratear o custo logístico. O especialista foi o moderador do diálogo.
A mesa contou com Francisco Damilano e Michele Toniol Monteiro, gerentes da Multilog, que dialogaram sobre estações multimodais, e Marco Aurelio Costa, que palestrou sobre infraestrutura de cargas aéreas. O painel ainda reuniu Berilo Torres, em abordagem sobre portos, e Paulo Kawahara, que tratou de terminais integrados de passageiros.
Em sua explanação, Márcio Roberto Fernandes apontou os principais pontos de deficiência da infraestrutura de transportes no país. Ele disse que o momento é de retomada da consciência sobre a importância do reequilíbrio dos modais. Esse processo, afirmou, começou com a recente desobstrução da legislação para investimento privado no setor.
“E a Nova Ferroeste é um exemplo, um modelo muito sofisticado, inovador, que seguramente irá reduzir o custo do frete e melhorar a eficiência”, avaliou. A intermodalidade, prosseguiu Márcio, “vai dar dinamismo à economia, pois há estudos que indicam a redução de 30% a 40% dos custos logísticos. Hoje, pagam essa conta quem produz e quem consome”.
Hub estratégico
Do escritório Jaime Lerner Arquitetos Associados, Paulo Kawahara defendeu a fronteira como hub estratégico em nível continental, projetando o conceito que denomina de Metrópole Trinacional Iguassu. A proposta inclui o desenvolvimento da região como polo de inovação, cultura e turismo, bem como de integração ambiental.
“Cidade boa é a que junta vida e trabalho de forma sustentável. Assim, infraestrutura logística intermodal é cada vez mais necessária para a civilização”, enfatizou o arquiteto. “A ideia é criar uma metrópole envolvendo os municípios da região, criando uma identidade comum e elaborando projetos estruturantes compartilhados para a fronteira”, frisou. Paulo.