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sábado, novembro 23, 2024
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Intercâmbio para diferentes faixas etárias: nunca é tarde para viver uma experiência internacional

A pesquisa Selo Belta 2023 levantou as preferências dos intercambistas, por faixa etária.

O intercâmbio é uma experiência transformadora que transcende barreiras geográficas e culturais. A busca por oportunidades de aprendizado e crescimento pessoal leva pessoas de todas as idades a se aventurarem em diferentes tipos de intercâmbio. Segundo a pesquisa Selo Belta 2023, que levantou as preferências dos intercambistas por faixa etária, evidencia a dinâmica e as motivações de cada público em uma experiência internacional.

Pode-se notar que, indiferente da faixa etária, o curso de idioma é o programa preferido dos estudantes, que lidera entre os 7 públicos ouvidos, evidenciando que, independente da idade, todos acreditam que a aquisição um segundo ou terceiro idioma é fundamental para o crescimento pessoal e/ou profissional.

“As motivações evoluem à medida que amadurecem, incorporando fatores como formação acadêmica, carreira profissional e busca por experiências distintas. A pesquisa reflete a diversidade e ambição de cada fase da vida, enquanto os mais jovens buscam exploração cultural, os adultos visam o aprimoramento profissional” explica Alexandre Argenta, presidente da Belta (Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio).

Para o público com menos de 15 anos, após o programa de aprimoramento linguístico, 15,9% se dedicam a cursos de férias específicos para jovens (teen), buscando combinar aprendizado e diversão. Outra parcela, 8,4%, engaja-se em trabalhos voluntários, evidenciando a empatia e responsabilidade social desenvolvida precocemente. Já para os estudantes de 15 a 17 anos, 28,6% escolhem o High School no exterior, uma prova da crescente internacionalização da educação e da disposição em se adaptar a novas culturas. Além disso, 10,6% se aventuram em cursos de férias, mostrando que a busca por experiências ricas em aprendizado transcende as salas de aula convencionais.

Para Giovana Ravanini, o intercâmbio High School em Vernon, Canadá, foi um divisor de águas. “Minha ida contou com quatro voos, atrasos, testes de Covid e uma noite no aeroporto. Tive que enfrentar sozinha os problemas. Quem me conheceu antes e depois já diria que eu era uma pessoa diferente. Além disso, o fato de me conectar com pessoas de outros países, com culturas e rotinas tão diferentes, fez com que eu expandisse minha forma de pensar”, aponta a estudante.

Entre os 18 e 24 anos, nota-se uma procura por programas que combinem o aprendizado e trabalho. Cursos de idiomas (35,3%) continuam a ser uma opção popular, mas uma parcela (14,1%) optam pelo programa que combina com trabalho temporário para ganhar experiência prática. Além disso, 12,4% optam por cursos profissionais, certificados ou diplomas, buscando qualificações específicas que possam beneficiar suas carreiras. Diferentemente, os estudantes de 25 a 29, de 30 a 39, de 40 a 49 e 50 anos ou mais, possuem um maior interesse por cursos profissionais, seguido dos programas de cursos de idiomas com trabalho temporário. Essas escolhas ressaltam a importância de continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida profissional.

Isabella Missiato aponta que passou oito meses em Dublin, capital irlandesa, onde explorou diversas áreas de serviço enquanto dividia o restante do dia nas salas de aula, além de ter a conseguido economizar. “Guardei mais dinheiro para me manter, pagar minha acomodação, viagens para outros países, além de conhecer muitas pessoas nativas e de outros lugares do mundo que trabalhavam junto comigo (…). E claro, eu falava em inglês o tempo todo”.

Quer explora mais sobre a educação internacional e se inspirar em depoimentos para sua experiência? Leia a Revista EI!, aqui, e fique por dentro do mundo do intercâmbio.

Sobre a Belta

Criada há 30 anos, a Belta – Associação Brasileiras de Agências de Intercâmbio — visa promover a educação internacional no país. Como única associação das Agências de Intercâmbio do Brasil que oferece programas para todo o mundo e sem fins lucrativos, tem como foco certificar com o Selo Belta agências confiáveis no setor, por meio de um processo cuidadoso de análise financeira, técnica e idoneidade das agências. Atualmente, as agências especializadas Selo Belta representam 70% do mercado de educação internacional no Brasil, tendo cerca de 500 pontos de venda em todo o Brasil, 49 associadas colaboradoras que são associações internacionais de instituições de ensino de idiomas, universidades e redes de escolas internacionais, assim como prestadores de serviços afins ao segmento. A qualidade dessas empresas é atestada pelo Selo Belta, oferecendo credibilidade no Brasil e no exterior. A Belta tem prêmios acumulados ao longo desses anos, entre eles, o prêmio internacional STM Awards, considerado o Oscar do segmento de intercâmbio. Foi a primeira associação de agências de intercâmbio que, após receber 5 vezes essa premiação, alcançou o hall da fama. Conheça mais, aqui!

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