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Novo modelo fará Embratur avançar na conquista de mercados internacionais

Lummertz fala sobre a transformação do órgão em agência e defende uma política nacional de turismo em palestra e painel na Câmara Empresarial de Turismo de SC

O presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinicius Lummertz, fez nesta segunda-feira (27) uma apresentação do trabalho que está sendo realizado para a transformação do órgão em uma agência de fomento internacional do turismo brasileiro e defendeu a implantação de uma política nacional de turismo na reunião da Câmara Empresarial de Turismo, em Florianópolis (SC). “O turismo tem que ser prioridade política, por sua importância presente e futura para a economia nacional”, afirmou Lummertz, que fez uma palestra sobre os rumos do setor no Brasil e participou de um painel após a apresentação da Pesquisa de Turismo Verão 2017, realizada pela Fecomércio-SC.

Entre as metas da “nova Embratur”, está a de trazer 12 milhões de turistas para o País em 2022, com U$ 19 bilhões (valor de hoje) em faturamento. Segundo Vinicius Lummertz, “pelas estimativas, tivemos 6,6 milhões de turistas no Brasil em 2016 e perto de U$ 7 bilhões de receita. Podemos multiplicar esse valor com uma política de turismo comercial agressiva, moderna e inteligente”.  O presidente da Embratur informou que esteve com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, juntamente com os ministros do Planejamento, Dyogo Oliveira, e do Turismo, Marx Beltrão, discutindo o formato de financiamento dessa nova agência.

Traçando um cenário da necessidade de uma agência “para termos um País aberto para o mundo, criando os canais de investimento nacionais e internacionais, com o turismo exercendo a papel de plataforma de conexão com o planeta para nos integrarmos às cadeias produtivas internacionais”, Vinicius Lummertz fez um relato sobre as “razões históricas” para a escolha deste novo modelo. “Eu participei da criação do Sebrae. Venho do movimento de base da pequena e microempresa do Brasil. Fui redator do primeiro manifesto desse setor, que se intitulava ‘Liberdade para Trabalhar’. E o título vale até hoje. Depois fizemos a progressão do antigo Cebrae, para atual Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), para acompanhar os bens sucedidos modelos do Sesc, Senac, Sesi e Senai”, contou Lummertz.

Ele lembra que o novo Sebrae “era uma inovação institucional, porque seria um hibrido público-privado. Ele seria diferente, uma instituição que teria no seu conselho entes privados e públicos, que permitiria uma ponte nesta relação que no Brasil sempre dificultou a liberdade para trabalhar. Hoje entendemos que o modelo foi bem sucedido”. Vinicius Lummertz foi diretor do Sebrae nacional, onde, segundo ele, havia uma agência, chamada Apex, para promover produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros. “Como havia uma sobra de recursos, foi aprovada uma agência autônoma, hoje ligada ao Ministério das Relações Exterior.”

Para criar a Apex, o Governo retirou recursos do Sebrae (12,5% do orçamento) e, conforme Lummertz, hoje ambos fazem um bom trabalho. “Foi neste sentido que aventamos a possibilidade de transformação em agência, para seguir o bem sucedido modelo do Sebrae e da Apex”, comentou Lummertz. Para o presidente da Embratur, atualmente, a competição pelo turismo internacional é brutal. O Japão, por exemplo, que é o País mais industrializado do mundo, está investindo em turismo. Eles estão passando de 20 milhões de turistas. “A indústria japonesa está há 25 anos se arrastando em crescimento zero. E eles precisam gerar empregos e ocupações, porque a indústria está cada vez mais robotizada. Mas o capitalismo gera condições de readaptação, isso faz com que os 53 setores do turismo sejam aqueles que vão propiciar um imenso desenvolvimento econômico e social.”

Lummertz relatou que o Fórum Econômico Mundial faz pesquisas regulares sobre o setor. Nos últimos anos, essa pesquisa coloca o Brasil em 1º lugar em potencial natural para o turismo e 8º em potencial cultural. Mas no quesito ambiente de negócios, em 140 países, o Brasil está no 137º pior do mundo para desenvolver o turismo. “Precisamos de uma agência moderna para competir nesse mercado internacional. Com a nova Embratur, temos a meta de chegar a 12 milhões de turistas em 2022 e U$ 19 bilhões (valor de hoje) em faturamento. Tivemos 6,6 milhões de turistas no ano de 2016 pelas estimativas e perto de U$ 7 bilhões de receita. Pode parecer pouco, mas é o 5º item da nossa balança de pagamentos”, resumiu.

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