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GOL Preserva Liquidez e Controla Custos à Medida que a Demanda dos Clientes Começa a Retornar

A maior Companhia aérea doméstica do Brasil atinge taxa de ocupação de 78% e as vendas líquidas no trimestre variam 340% se comparado Junho a Abril

São Paulo, 31 de julho de 2020 – A GOL Linhas Aéreas, a maior Companhia aérea doméstica do Brasil, anunciou hoje o resultado consolidado do segundo trimestre de 2020 (2T20) e detalhou suas iniciativas contínuas em resposta à pandemia global de COVID-19.

Todas as informações são apresentadas em Reais (R$), de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) e também com métricas ajustadas, disponibilizadas para possibilitar a comparabilidade nesse trimestre de queda abrupta na demanda. Tais indicadores ajustados excluem os gastos relacionados à parcela da frota operacional que a GOL manteve em solo nesse período, e estão detalhados na tabela da seção “despesas operacionais” a seguir. As comparações são em relação ao segundo trimestre de 2019 (2T19), exceto quando especificadas de outra forma.

“Os resultados do segundo trimestre refletem o grave impacto que a COVID-19 está causando na economia brasileira, na indústria do transporte aéreo e na nossa Companhia. Para contrabalançar o forte declínio na receita, tomamos diversas medidas para diminuir custos e preservar a liquidez, a fim de atravessarmos essa crise. Reduzimos nosso consumo de caixa médio diário para R$ 3 milhões no 2T20, assim como adotamos todas as medidas necessárias para oferecer uma experiência de voo segura e confortável. A demanda dos Clientes está retornando e, como consequência, estamos gradualmente aumentando nossa capacidade”, disse Paulo Kakinoff, Diretor-Presidente da GOL.

A GOL manteve uma forte posição de liquidez com amplo apoio de muitos dos seus stakeholders, e encerrou o trimestre com R$ 3,3 bilhões em caixa e recebíveis. A Companhia também amortizou R$ 304 milhões em principal e R$ 47 milhões em juros de dívidas e arrendamentos no trimestre.

Kakinoff acrescentou: “A resiliência financeira da GOL neste mercado confirma a assertividade do trabalho realizado para fortalecer nosso balanço nos últimos quatro anos, e não apenas nos últimos quatro meses. A contínua dedicação dos Colaboradores da Companhia e o apoio dos nossos diversos stakeholders serão fundamentais para atravessarmos esse período sem precedentes”.

SUMÁRIO DOS RESULTADOS DO 2T20

• O número de Passageiro-Quilômetro Transportado Pago (RPK) diminuiu 92% comparativamente ao 2T19, totalizando 773 milhões. Entretanto, registramos um aumento de 103% em RPK de abril a junho;

• O Assento Quilômetro Ofertado (ASK) cresceu 104% dentro do trimestre, uma redução de 91% em relação ao 2T19. A GOL transportou 0,6 milhão de Clientes no trimestre, uma diminuição de 92% versus o 2T19;

• A receita líquida foi R$ 358 milhões, uma queda de 89% em relação ao 2T19. A receita mensal iniciou com R$ 104,3 milhões em abril e terminou com R$ 164,1 milhões em junho, representando um crescimento de 57% dentro do 2T20. As outras receitas totalizaram R$ 115 milhões, redução de 37% em comparação ao 2T19;

• A Receita Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (RASK) foi de 36,15 centavos (R$), aumento de 31%. A Receita de Passageiros Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (PRASK) chegou a 24,58 centavos (R$), uma queda de 6% em relação ao 2T19; e

• O EBITDA ajustado e o EBIT ajustado foram de R$ 99 milhões e R$ 20 milhões, respectivamente, e representam uma contribuição positiva pelo resultado do gerenciamento racional e responsável da oferta em relação à demanda.

O segundo trimestre de 2020 reflete os impactos diretos da pandemia no volume de operações.

A GOL encerrou o mês de junho com uma frota total de 130 B737s e com 27 aeronaves operando em sua malha. Em relação a junho de 2019, as operações de voo representaram 13% em média e cresceram para 17% no final do mês, ou 120 voos diários, com a reabertura planejada de sete bases (Juazeiro do Norte, Foz do Iguaçu, Navegantes, Petrolina, Porto Seguro, Ilhéus e Chapecó) e maior frequência na Ponte Aérea São Paulo-Rio de Janeiro.

Com um aumento para aproximadamente 250 voos diários em julho, as operações devem ficar em torno de 25% do realizado de julho de 2019. Neste mês ainda foram retomadas oito bases da GOL e cinco em parceria com a VOEPASS. A GOL operará 36 aeronaves na malha e planeja reabrir 14 bases.

RESPOSTA À PANDEMIA DE COVID-19

Desde o início desta crise, a GOL tem focado a gestão de seus negócios nas seguintes prioridades:

(i) proteger a Saúde e a Segurança de seus Colaboradores e Clientes;

(ii) preservar a liquidez financeira da Companhia para superar a crise; e

(iii) promover a retomada da capacidade de forma equilibrada ao patamar da demanda e manter-se bem posicionada para aumentar sua participação no mercado doméstico.

Saúde e a Segurança dos Colaboradores e Clientes

As medidas tomadas para proteger a Saúde e a Segurança dos Colaboradores e Clientes da GOL compreenderam:

• Redobrar atenção à limpeza das aeronaves, incluindo o uso de desinfetante de grau hospitalar para as galerias de serviço e todas as áreas de uso intenso no interior da aeronave e na cabine dos pilotos. As aeronaves da GOL dispõem do filtro de ar HEPA, que elimina 99,9% de partículas como bactérias, vírus e outras impurezas a bordo, permitindo a circulação de ar puro (renovação do ar a cada 3 minutos);

• Ser a primeira a tornar o uso de máscaras a bordo obrigatório desde 10 de maio, o que obteve plena aceitação pelos seus Clientes;

• Equipar seus Colaboradores com luvas e máscaras, além de deixar à disposição, nas aeronaves, álcool em gel para a tripulação e os Clientes;

• Educar e ajudar Colaboradores e Clientes a praticar o distanciamento social, incluindo o fechamento das salas VIP, desligamento dos totens de autoatendimento e modificação dos procedimentos de embarque e desembarque; e

• Incentivar Clientes na utilização dos canais digitais da GOL, incluindo a implantação do embarque segmentado e do self-boarding sem o manuseio de cartão de embarque. Antes da crise, aproximadamente 70% dos processos para viajar com a GOL já aconteciam sem interação humana, pois a Companhia fez investimentos significativos em tecnologia nos últimos anos. O aplicativo de voo da GOL permite que os Clientes comprem passagens, realizem o check-in, despachem a bagagem e embarquem, inclusive por meio do reconhecimento facial. Em julho, a GOL lançou um novo serviço via WhatsApp, onde os passageiros podem fazer check-in, obter informações e gerenciar seus voos. Desde a crise, 95% desses procedimentos na empresa acontecem sem contato humano.

Liquidez Financeira Preservada

Dentre as iniciativas para preservar a liquidez financeira da Companhia destacam-se:

• Postergações de pagamentos de arrendamentos, cortes de investimentos não essenciais, suspensão dos gastos com marketing e propaganda, adiamento no recebimento de novas aeronaves, renegociação de prazos com fornecedores e redução significativa nas despesas com pessoal;

• Adesão à MP 936, convertida na Lei nº14.020/20, que compreende a redução de jornada e salários, e a suspensão de contratos de trabalho dos Colaboradores;

• Celebração dos acordos coletivos junto aos Sindicatos dos Aeroviários e Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), permitindo a continuidade da redução dos salários pelo período de 12 a 18 meses, possibilitando a preservação dos empregos dos Colaboradores e garantindo o crescimento gradual dos custos com a retomada das operações. A GOL foi a primeira Companhia aérea do mundo a obter tal acordo e tornou-se referência no cuidado com os Colaboradores e manutenção da sustentabilidade do negócio e dos postos de trabalho;

• Gerenciamento agressivo de custos por meio de menor capacidade, redução de gastos com combustível e demais iniciativas. Acordos junto aos fornecedores de combustível para prorrogação de pagamentos para após o mês de agosto de 2020, de forma parcelada;

• A GOL não possui aeronaves financiadas em mercado de capitais, e nenhuma exposição em operações estruturadas como EETCs ou arrendamentos financeiros. Por sua vez, é composta integralmente por uma frota única de aeronaves Boeing 737 que permite maior flexibilidade para adaptação à nova demanda, e com 100% de seus arrendamentos na modalidade operacional. A Companhia não se encontra em situação de inadimplemento (default) nos seus arrendamentos e está recebendo apoio de seus parceiros na forma de diferimentos e descontos;

• O suporte fundamental do Governo brasileiro, por meio da MP 925, possibilitou a preservação de recebíveis, postergação de pagamentos de tarifas aeroportuárias e manutenção de slots;

• Financiamentos em execução no valor total de até R$ 2,7 bilhões; e

• O desempenho da GOL durante essa pandemia é uma afirmação do trabalho realizado sobre liquidez e balanço patrimonial nos últimos quatro anos. A Companhia continua atuando em várias iniciativas com seus Colaboradores, lessores de aeronaves, fornecedores, bancos e investidores.

Gestão Disciplinada da Capacidade

As seguintes ações foram tomadas quanto à gestão disciplinada da capacidade da GOL:

• Em 16 de março, a GOL iniciou a redução da sua capacidade em 50 a 60% no mercado doméstico, e em 90 a 95% no internacional;

• Em 24 de março, a Companhia suspendeu temporariamente parte substancial dos voos, com a suspensão de todas as rotas internacionais e reajuste da sua malha doméstica de 800 voos por dia para 50 voos diários essenciais;

• No primeiro semestre de 2020, a GOL reduziu sua frota em nove aeronaves B737-800 arrendadas, e planeja devolver outras sete aeronaves no 2S20. A Companhia pode diminuir sua frota em 30 aeronaves adicionais em 2021-2022, que possuem condições contratuais favoráveis para devolução de um número superior se a demanda mostrar uma recuperação mais lenta do que o antecipado;

• Um acordo com a Boeing foi finalizado no final do 1T20, permitindo à Companhia o cancelamento de 34 ordens de aviões que seriam entregues entre 2020 a 2023, reduzindo os pedidos firmes remanescentes para aeronaves 737 MAX de 129 para 95 e, desta forma, aumentando a vantagem competitiva da GOL em adequar o planejamento de sua frota segundo as necessidades futuras de oferta recalibrando o relacionamento com os principais lessores, que têm suportado a empresa neste momento;

• Junho foi marcado pelo crescimento de 60% nos indicadores de busca por passagens aéreas. Como reflexo desse maior interesse, a Companhia registrou um aumento nas vendas de bilhetes de 108%, em todos os seus canais, comparativamente a maio. Com os voos adicionais durante esse mês, a receita de passageiros transportados aumentou 150% sobre maio; e

• A adequação da capacidade à demanda tem sido um diferencial da gestão de frota da Companhia. Com melhor visibilidade quanto à recuperação, o cenário atual de planejamento da GOL assume +300% no 3T20 sobre 2T20 e +120% no 4T20 em relação ao 3T20, mantendo significativa flexibilidade para responder às tendências preponderantes do mercado.

BALANÇO, CAIXA E LIQUIDEZ

Indicadores operacionais: As métricas a seguir demonstram o foco da Companhia em manter a liquidez e os altos padrões de racionalidade ao preservar o gerenciamento responsável da capacidade em relação aos patamares da demanda dos Clientes, aliada a uma gestão eficiente de precificação. Este plano de atuação imediata na gestão da operação fez com que a GOL atingisse:

• Yield médio por passageiro de 31,48 centavos (R$), estável em comparação com o 2T19;

• Taxa de ocupação média de 78,1%, uma redução de 3,9 p.p. A GOL foi a única aérea a alcançar esse patamar de ocupação. Essa disciplina na gestão da capacidade é um grande diferencial para a Companhia alcançar essa contribuição positiva nos voos existentes; e

• Pontualidade de 96,1%, um aumento de 3,1 p.p., de acordo com a Infraero e dados fornecidos pelos principais aeroportos.

Custos: O Custo por Assento Quilômetro Ofertado (CASK) foi de 79,16 centavos (R$), uma variação de 228% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No trimestre, os valores incorridos estritamente relacionados aos voos operados (CASK ajustado), corresponderam a 34,09 centavos (R$).

Margens: O EBIT ajustado foi de R$ 20,4 milhões, correspondendo à margem de 5,7%, que demonstra a capacidade da Companhia em manter o equilíbrio entre receitas e despesas dentro dos níveis atuais de operação.

Liquidez: A GOL realizou uma gestão equilibrada de seu capital de giro com o casamento dos níveis de entradas e saídas, de forma a manter um caixa em patamares relativamente constantes desde o início desta crise. Buscou-se adequar as saídas associadas aos custos fixos, tais como gastos com pessoal e de arrendamento de aeronaves, ao novo nível de faturamento. A Companhia negociou com os lessores para diferir pagamentos e alterar contratos para PBH (power-by-the-hour), reduzindo pagamentos dos valores atuais e incorporando um componente variável. Com o suporte dos bancos da Companhia, os principais vencimentos de dívida de capital de giro e financiamentos de capex de curto prazo foram reprogramados. Tais iniciativas alcançaram uma manutenção de liquidez em um patamar de R$ 3,3 bilhões com um saldo de caixa de R$ 2,8 bilhões.

• No 2T20, a GOL efetuou pagamentos de principal e juros de dívidas e arrendamento no total de R$ 351 milhões. A relação dívida líquida (excluindo as Exchangeable Notes e os bônus perpétuos) sobre EBITDA UDM foi de 4,5x em 30 de junho de 2020, representando a menor alavancagem entre seus pares.

• Para o segundo semestre de 2020, considerando as receitas do cenário atual de planejamento de capacidade acima mencionado, sem reembolsos de TAE, os resultados das negociações com Colaboradores, lessores e fornecedores, e com o pagamento integral de despesas financeiras, a Companhia prevê um consumo líquido de caixa da ordem de R$ 6 milhões/dia. Contemplando o pagamento integral de dívidas não relacionadas a aeronaves (incluindo o Term Loan), a empresa estima um consumo líquido de caixa de aproximadamente R$ 12 milhões/dia. O apoio contínuo dos stakeholders da GOL é fundamental para assegurar a manutenção dos meses necessários em recursos disponíveis para a Companhia atravessar essa crise.

COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE OS RESULTADOS

O 2T20 foi sem precedentes para a aviação mundial. O relevante impacto social e econômico sobre a demanda doméstica exigiu uma rápida resposta por parte da Companhia para se adequar ao novo cenário. São em situações como essa, de alta turbulência e volatilidade macroeconômica, que a aérea líder no modelo de baixo custo se sobressai e apresenta resultados superiores frente aos competidores. Ademais, a atuação diferenciada do Time da GOL, combinada à comunicação transparente junto aos seus investidores e demais stakeholders resultou na bem-sucedida gestão da crise, e coloca a empresa em uma sólida posição na retomada de sua operação.

Time de Águias: “Mais uma vez, gostaríamos de agradecer nossos 16 mil Colaboradores pelo apoio à nossa Companhia. As medidas extremamente duras para reduzir custos com pessoal foram aprovadas por mais de 90% do Time. Nós estamos profundamente honrados que todos tenham demonstrado solidariedade à empresa, para que atravessemos esse momento tão desafiador”, reforçou Kakinoff.

Experiência do Cliente e Segurança pessoal: “Nós fomos pioneiros nas iniciativas de higiene e Segurança no Brasil para redução dos níveis de contaminação entre nossos tripulantes e agentes de aeroportos a menos de 0,6%. Esses esforços foram reconhecidos pelos Clientes: atingimos o NPS de 38 e encerramos junho em 1º lugar nos índices de Satisfação, Solução e Prazo de Resposta na plataforma Consumidor.gov,” comentou Kakinoff.

Vendas: As decisões da GOL estão fortemente pautadas no crescimento contínuo de suas vendas. “Nós estamos assistindo o retorno de demanda dos Clientes, o que é promissor. Durante o trimestre nossas vendas cresceram em média de 18% a cada semana, e em resposta a isso, aumentamos a malha de julho para poder oferecer mais opções de viagens aos Clientes”, disse Eduardo Bernardes, Diretor Vice-Presidente de Vendas e Marketing da GOL. No final do 2T20 identificamos uma recuperação nas vendas do segmento corporativo, especificamente em setores de óleo e gás e construção e atingimos um market share de 50% ao final do período. Adicionalmente, a GOL busca ampliar fontes de receita por meio da expansão de suas unidades de negócios, como o transporte de cargas com a GOLLOG e a manutenção de aeronaves com a GOL Aerotech.

“Desde que a demanda atingiu seu mínimo em meados de abril com 5% do nosso tráfego normal, vimos observando um consistente e bem-vindo aumento no volume de passageiros. Estamos comprometidos com a retomada gradual da nossa capacidade, e vamos continuar sendo a Companhia reconhecida por ter o modelo de negócios mais adaptável e flexível, priorizando a Segurança de Clientes e Colaboradores, com o melhor Time e o mais Baixo Custo da aviação brasileira”, adicionou Bernardes.

Capacidade: O modelo de frota única da Companhia combinado à sua posição dominante nos principais aeroportos comerciais brasileiros e à sua malha irreplicável, com seus principais hubs de GIG, SDU, BSB e FOR, serão o principal vetor de recuperação da demanda. Isso traz uma vantagem competitiva perante as alterações de demanda e deixa a GOL muito bem posicionada para crescer com a retomada do mercado doméstico. Atualmente, a frota da empresa é 100% formada por arrendamentos operacionais, o que fornece à GOL a flexibilidade de trabalhar com seus parceiros arrendadores em modificações mutuamente benéficas aos termos subjacentes do arrendamento nesses tempos sem precedentes. A gestão inteligente e cautelosa da capacidade no segundo trimestre permitiu o alcance de 78% na taxa de ocupação.

“Permanecemos focados no crescimento sustentável de nossa capacidade à medida que a demanda retorna. A malha da GOL é especialmente projetada para o mercado doméstico brasileiro, o que será uma vantagem competitiva na retomada das operações, pois esperamos que a demanda nos mercados domésticos de negócios e turismo se recupere em ritmo muito superior aos internacionais. Atuaremos com uma malha aérea de alta capilaridade que já conta com 52 destinos domésticos em agosto, 4 a menos do que voávamos em 2019” afirmou Celso Ferrer, Diretor Vice-presidente de Operações da GOL.

Redução de custos e fortalecimento da posição de caixa: A GOL atuou de forma tempestiva e assertiva na reformulação de sua malha essencial, na redução dos custos não essenciais e na manutenção de uma contribuição financeira positiva para a frota em operação. A Companhia vem trabalhando fortemente ao longo dos últimos quatro anos no equilíbrio entre ativos e passivos com o gerenciamento inteligente do fluxo de pagamentos a lessores de aeronaves, bancos e fornecedores.

“Temos o balanço mais sólido entre as empresas aéreas da América do Sul e, juntamente com todas as iniciativas que estamos implementando, nos possibilitará atravessar mais esse momento desafiador com crescimento sustentável. Trabalhamos com muito empenho para a máxima eficiência possível na gestão de nossos recursos”, disse Richard Lark, Diretor Vice-Presidente Financeiro da GOL.

SUSTENTABILIDADE

A GOL busca ser líder mundial na transformação da aviação mais sustentável.

A GOL gerencia a emissão de gases de efeito estufa (“GEEs”) de seus voos, por meio da eficiência de combustível e administração da malha. Desde 2016, a Companhia faz parte do Índice ICO2, aderindo voluntariamente à Coalizão de Liderança em Preços de Carbono (CPLC), uma iniciativa global para precificar adequadamente o carbono para mitigar as mudanças climáticas e “descarbonizar” a economia. Além disso, a empresa é membro da Below50, que reúne entidades que se comprometem a utilizarem combustível renovável que reduza as emissões de GEE em 50% ou mais, se comparado ao combustível fóssil equivalente.

Ao fornecer dados ESG para investidores, a GOL visa incentivar a indústria de aviação como um todo tornar-se mais sustentável, verde e transparente. A Companhia reporta informações ESG relevantes para investidores de acordo com o padrão Sustainability Accounting Standards Board (“SASB”) para o setor aéreo (TR0201).

A GOL procura ativamente aumentar sua sustentabilidade por meio da adoção de novas tecnologias da aviação que reduzem o consumo de combustível e as emissões de GEE. Como parte dessa estratégia, a Companhia opera uma frota padronizada e está migrando para as aeronaves 737 MAX-8s, que consomem 15% menos combustível comparativamente às aeronaves 737-800 NG. A estimativa é que o 737 MAX retorne à operação no segundo semestre de 2020, baseada nas mais recentes projeções da Boeing, e que ele seja a aeronave da GOL no futuro que transportará os Clientes com a máxima segurança e eficiência de combustível.

Para mais informações e acesso aos indicadores de ESG dos últimos três anos da Companhia acesse http://www.voegol.com.br/ri .

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