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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Novo Viaja Mais Melhor Idade: Agentes de Viagens são praticamente excluídos do Programa.

Redação VoeNews

O Evento que aconteceu ontem no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília, onde foi apresentado o novo Programa Viaja Mais Melhor Idade foi quase perfeito, houve as colocações do Ministério Turismo através de Vinícius Lummerts, que de forma contundente explicitou a necessidade de atuação do governo no sentido de fomentar o turismo interno, e nada melhor do que a reconstrução do Programa que incentiva idosos aposentados e pensionistas que dispõe de recursos e tempo disponível  para viajar em qualquer época do ano.

Principalmente se forem oferecidos descontos para que viagem na baixa temporada e diminuam a sazonalidade dos meios de hospedagens e companhias aéreas.

O fato de poder contar com o Banco do Brasil e Caixa também foi excelente, pois parcelamento em até 48 meses e taxas de juros na casa de 0,82% também são muito bem vindos para a comercialização de produtos turísticos, principalmente no Brasil, diminuindo o impacto negativo da balança comercial do turismo que existe hoje.

Mas acontece que o novo programa permite que os fornecedores cadastrem seus produtos para serem adquiridos diretamente pelos clientes finais, e  para que seja possível participar do Programa as empresas precisam ser cadastradas no Cadastur e oferecer no mínimo 20% de desconto sobre os produtos oferecidos.

E a primeira pergunta da noite foi neste sentido, veja na íntegra, o questionamento feito por um Micro Empresário do setor de turismo de Brasília:

“A vida do agente de viagem não está fácil, e estamos falando de cerca de 50 mil empresas no país, que hoje já tem a concorrência de: Cias Aéreas que vendem direto nos seus sites oferecendo descontos; sites como submarino.com e decolar.com; sites de vendas coletivas e operadoras que vendem diretamente para os clientes finais.  Na primeira edição o governo respeitava a cadeia produtiva e entendia que as operadoras montavam os pacotes e as agências vendiam; agora a relação é cliente direto com fornecedor através do site do programa; logo, como fica o agente de viagens nesta situação ?”

Não houve uma resposta que fosse coerente, o Sr. Wilker até tentou explicar que o agente é participante e poderá cadastrar também seus produtos no site para comercialização, mas veio então nova pergunta:

“Os agentes de viagens comercializam produtos de terceiros, como pacotes, passagens e hospedagens, e quando ganham muito, a remuneração é de 12%, se o mínimo exigido para participar do programa é de 20% de desconto, significa que mesmo que o agente de viagem repassasse tudo que ganha, ainda assim estaria  fora do programa”

Desta vez foi prometido um estudo para que o assunto fosse colocado em pauta, mas ainda houve um novo questionamento que também não houve resposta:

“Em se tratando de uma ação de governo que tem obrigação de gerar emprego e renda, como justificar gastar milhões em propaganda e desenvolvimento de site, campanha, propaganda e  deixar de fora cerca de 50 mil agentes de viagens ?”

A organização poderá enviar as devidas respostas para as perguntas que não foram respondidas e acreditamos que a ABAV  e Braztoa poderão colaborar para que as questões colocadas sejam respondidas, desta forma, somente com a manifestação destes, voltaremos a tocar no assunto,uma vez que o nosso site tem o compromisso de informar o que ocorre e não julgar.

 

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