SÃO PAULO, 2 de agosto de 2018 – Especialistas se reúnem em São Paulo, nos dias 06 e 07 de agosto, em evento organizado pelo SINDEPAT – Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas, o Industry Showcase & Tabletop Networking, para discutir principais gargalos, soluções e perspectivas para o desenvolvimento do segmento nos países da América do Sul.
O evento, que tem o apoio da IAAPA (International Association of Amusement Parks and Atractions), AAPA (Asociación Argentina de Parques y Atracciones), ADIBRA, ABR e ADIT, busca dar sequência aos esforços realizados para estabelecer mudanças na legislação que viabilizem um grande desenvolvimento no setor de Parques Temáticos e Aquáticos no MERCOSUL, além de criar uma interlocução entre fabricantes mundiais, autoridades locais e empreendedores, a fim de apresentar equipamentos de última geração, que não podem ser fabricados na América do Sul e sua importância para o crescimento do setor.
O Ministério do Turismo encara os parques temáticos como eixo estratégico para o desenvolvimento do setor no Brasil. Com base na experiência de outros mercados internacionais, como o China, Emirados Árabes, Índia, Singapura e Vietnã, a ideia é fomentar a movimentação doméstica e internacional do país por meio do aprimoramento dos parques já em funcionamento no Brasil e atração de outras marcas para o país. “No turismo, o Brasil tem a maior diferença entre o potencial e o realizado no mundo. Os parques temáticos são um segmento em que temos tudo para avançar para tornar-se um hub na América do Sul, última fronteia para a expansão dessa atividade”, comentou o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz.
Para estimular a atração de investimentos e a renovação de atrativos nos parques já em funcionamento no Brasil, o Ministério do Turismo tem trabalhado em sintonia com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços para alterar a nomenclatura dos equipamentos dos parques temáticos de bens de serviço para bens de capital e isentar os mesmos do imposto de importação. Estudos do SINDEPAT demonstram que a eliminação dessas barreiras poderá gerar investimentos na ordem de dois bilhões de reais e cinquenta e sete mil novos empregos. O MTur trabalha com a possibilidade das alterações ocorrerem ainda este ano.
