Nesta última quarta-feira (30/08/17), Brasília recebeu o roadshow Visit.Rio. Promovido pelo Rio Convention & Visitors Bureau, em parceria com a Associação de Hotéis do Rio, Riotur, TurisRio, GOL Linhas Aéreas e RIOgaleão que aconteceu no Windsor Brasília Hotel.
Entre os expositores do evento tivemos a oportunidade de conhecer um profissional que exerce uma função que até pouco tempo atrás não existia no Brasil que é o: “Passenger Development Manager” que atua promovendo aeroportos, isto se deu após empresas privadas começarem a administrar os aeroportos brasileiros e começarem a tratá-los não somente como pontos de embarque e desembarque e sim como negócios que precisam atrair clientes, veja a conversa que tivemos com o profissional:
Normalmente encontramos nos eventos Cias Aéreas, Hotéis, Operadoras, Receptivos e Destinos Turísticos, mas Aeroporto é novidade, porque isso ?
Na verdade é uma novidade no mercado brasileiro, o Rio Galeão tomou essa iniciativa de ter um profissional dedicado a fazer relacionamento com a cadeia do turismo de forma geral, cias aéreas, operadoras, consolidadoras, hotelaria e este trabalho visa justamente estimular o fluxo de passageiros no terminal.
Queremos mostrar que o terminal foi totalmente renovado e passa a ser uma nova experiência para o passageiros, já foram entregues todas as obras do Pier Sul e Terminal 2 durante os jogos olímpicos, e temos orgulho de dizer que somos o único aeroporto na América do Sul onde não se usa porta de embarque remota, assim trazendo facilidade e conforto aos passageiros em geral, mais principalmente pra que tem dificuldade de locomoção, famílias com crianças, etc.
Todos os passageiros que embarcam, desembarcam ou fazem conexão no Galeão é através do Gate (Finger).
O que mais mudou no aeroporto que tem proporcionado viver novas experiências ?
Também quisemos dar uma experiência de uma casa carioca ao terminal, então trouxemos a Confeitaria Colombo, Palafita, Chocolate Tropical e outras marcas que nos permitem fazer um Carioca Soul, levar uma alma carioca para dentro do aeroporto.
Toda a nossa questão logística e operacional também funciona perfeitamente, procuramos minimizar ao máximos as filas, e dar uma transmitir maior segurança aos passageiros.
Procuramos melhorar tudo aquilo que tínhamos de críticas do terminal, como o fato do mesmo ser escuro, não tinha ar condicionado e serviços, então tudo isso mudou, agora é um novo aeroporto e uma nova experiência.
Como você está vendo o retorno deste novo formato de trabalho que é o pioneiro no Brasil ?
Lembro que apesar de ser pioneiro no Brasil, isto é muito comum na Europa e Estados Unidos, e como um dos sócios do Galeão também é sócio do Aeroporto de Singapura, e da mesma forma que tem alguém desenvolvendo este trabalho lá, trouxeram esse “know how” para o Brasil, entendendo a importância do relacionamento com o trade e jornalistas especializados.
Já estamos sentindo uma procura maior de pessoas buscando efetuar suas conexões no RIOgaleão, claro que isso é fruto também de parcerias estratégicas que realizamos com consolidadoras e várias outras empresas, algo que também é inovador, inclusive oferecendo incentivos.
Quais outros tipo de parcerias é possível um aeroporto realizar com o trade turístico ?
Está previsto a realização de uma parceria com o Rock-in Rio para que possamos vir a ser o aeroporto oficial do evento, oferecendo uma série de benefícios para quem utilizar o RIOgaleão e também estamos fechando com o Beto Carrero para que os espaços kids do Galeão seja patrocinados por eles e possibilite uma maior interação.
São várias iniciativas que estão fazendo com que a relação do trade com o aeroporto sejam estreitada, e que empresas passem a ver o terminal não somente como logística mas como um player do turismo, e estamos prontos para negociar.
No futuro com todas as concessões de aeroporto que estão previstas vai haver sim uma maior competitividade e esta função que ocupo hoje deve se tornar uma tendência de mercado e outros profissionais passarão trabalhar promovendo seus aeroportos e fazendo acordo com empresa, da mesma forma que já fazemos atualmente.