Demanda internacional cresce 2,6%, após 7 meses de queda
Brasília, 1º de dezembro de 2016 – A demanda (em passageiros-quilômetros pagos transportados – RPK) e a oferta oferta (em assentos-quilômetros oferecidos – ASK) por transporte aéreo doméstico de passageiros registraram queda de 5,6% em outubro de 2016, comparadas com o mesmo mês de 2015. Com o resultado de outubro de 2016, a demanda doméstica apresentou o décimo quinto mês consecutivo de retração. Já a oferta doméstica apresentou a décima quarta baixa sucessiva do indicador.
No acumulado do ano, a demanda doméstica registrou queda de 6,3% e a oferta redução de 6,1% no mesmo período.
Entre as principais empresas aéreas brasileiras, apenas a Avianca apresentou crescimento na demanda doméstica em outubro de 2016, quando comparada com o mesmo mês de 2015, da ordem de 13,4%. Latam, Azul e Gol registraram retração de 11,7%, 5,2% e 3,5%, respectivamente.
A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos (RPK/ASK) em outubro de 2016 foi da ordem de 79,2%, mantendo-se estável em relação ao mesmo mês de 2015. Com esse resultado, o aproveitamento doméstico de janeiro a outubro foi de 79,8%, frente a 80,0% do mesmo período de 2015, o que representou redução de 0,3%.
O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico em outubro de 2016 atingiu 7,3 milhões, caindo 8,9% em relação a outubro de 2015 e completando 15 meses consecutivos de queda. No período de janeiro a outubro de 2016, a quantidade de passageiros transportados acumulou redução de 8,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A quantidade de carga paga transportada no mercado doméstico foi de 28,5 mil toneladas em outubro de 2016, o que representou queda de 5,7% em relação a outubro de 2015. No acumulado do ano, a carga paga doméstica transportada acumulou redução de 7,4% em relação ao mesmo período de 2015, atingindo 261,8 mil toneladas.
Mercado Internacional
Em outubro de 2016, a demanda (em RPK) do transporte aéreo internacional de passageiros das empresas aéreas brasileiras registrou aumento de 2,6%, em comparação a outubro de 2015, enquanto a oferta internacional (em ASK) apresentou redução de 2,9% no mesmo período. No acumulado de janeiro a outubro de 2016, a demanda internacional caiu 1,7% em relação ao mesmo período de 2015. A oferta internacional também apresentou queda, da ordem de 4,1%, no período.
Com o resultado de outubro de 2016, a demanda internacional encerrou sequência de sete meses consecutivos de queda e alcançou o seu maior nível para outubro desde o início da série histórica em 2000. Já a oferta internacional mantém-se em retração há oito meses consecutivos.
Latam, Gol e Azul representaram praticamente a totalidade das operações de empresas brasileiras no transporte aéreo internacional de passageiros em outubro de 2016, com participações de mercado (em RPK) de 79,9%, 10,8% e 9,2%, respectivamente.
A taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves em voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) foi de 87,1% em outubro de 2016, contra 82,4% no mesmo mês de 2015, representando uma variação positiva de 5,7%. Trata-se do maior nível já alcançado em um mês desde o início da série histórica em 2000.
O número de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras no mercado internacional em outubro de 2016 foi recorde para este mês desde o início da série histórica em 2000, tendo atingido 656,1mil. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador apresentou elevação de 5,8%.
No período de janeiro a outubro de 2016, a quantidade de passageiros transportados acumulou aumento de 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os dados estão disponíveis no relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo, divulgado hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O relatório pode ser acessado na seção Dados e Estatísticas do portal da ANAC na internet ou por meio deste link.
O relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo é elaborado com base nas operações regulares e não regulares das empresas brasileiras de serviços de transporte aéreo público de passageiros.
*Principais empresas aéreas brasileiras: foram consideradas aquelas que registraram participação de mercado superior a 1%, em termos de RPK.