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domingo, novembro 24, 2024
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Santos Dumont está preparado para os Jogos Paraolímpicos Rio 2016

O atendimento aos passageiros com deficiência e mobilidade reduzida é prioridade na Infraero. Para receber os Jogos Paraolímpicos Rio 2016, o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foi palco de simulados e cursos, e recebeu uma série de melhorias para garantir a acessibilidade completa ao Passageiro com Necessidade de Assistência Especial (PNAE).

Dentro das propostas, o terminal carioca recebeu, em agosto, um sanitário exclusivo para cães-guia de passageiros com deficiência visual. Localizado no conector, ao lado dos elevadores, o sanitário canino serve tanto para quem embarca quanto para quem desembarca no aeroporto. Outra melhoria foi a implantação de rampas nas oito pontes de embarque e desembarque. As chapas de alumínio antiderrapantes são posicionadas entre a porta da aeronave e a ponte de embarque, auxiliando o processo de entrada e saída dos passageiros.

Simulados

Desde 2015 foram promovidos no Santos Dumont três simulados de atendimento ao Passageiro com Necessidade de Assistência Especial (PNAE). Ao todo, 106 voluntários participaram dos exercícios, entre cadeirantes, deficientes visuais e deficientes auditivos, além de representantes de diversos órgãos e empresas envolvidas no planejamento das Paraolimpíadas de 2016.

O resultado do trabalho permitiu melhoras nos procedimentos de embarque e desembarque de PNAEs, atualização do treinamento das equipes que lidam diretamente com o público e uma maior interação com a comunidade de pessoas com deficiência.

Treinamento Na Rede 

Além dos simulados, a Infraero promove todos os anos cursos de capacitação voltados para acessibilidade nos aeroportos administrados pela empresa. Os alunos passam por experiências sensoriais e de mobilidade, fazendo o uso de vendas, cadeiras de rodas, muletas e bengalas. A ideia é que os funcionários vivenciem o dia-a-dia de uma pessoa com deficiência, visitando as instalações dos aeroportos. Além disso, aprendem sobre o trato adequado a cada deficiência e o cumprimento às normas e leis. 

De 2005 até 2014, a Infraero treinou mais de 15 mil pessoas no curso de acessibilidade, entre terceirizados, orgânicos e comunidade aeroportuária em geral, incluindo os aeroportos concedidos. No mesmo período, cerca de 3 mil empregados foram capacitados no curso de Libras.

Aeroporto Acessível

As instalações no Santos Dumont seguem os padrões de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O espaço conta com balcões de informações, bebedouros e sanitários adaptados, semáforo sonoro, telefones para surdo com teclado acoplado, rampas nas calçadas em frente aos terminais, pisos táteis – que vão desde a calçada até o balcão de informações no terminal de embarque; e desde o balcão do terminal de desembarque até saída do aeroporto -, 55 balcões de check-in e 51 totens de autoatendimento totalmente adaptados, além das vagas exclusivas no estacionamento para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Para os embarques e desembarques fora das pontes, o aeroporto carioca dispõe de dois ambulifts – equipamentos com plataforma elevatória que auxiliam o embarque e o desembarque nas aeronaves que estão estacionadas em posições remotas no pátio de manobras -, e ônibus e micro-ônibus 100% adaptados.

Certificação

O Aeroporto do Santos Dumont recebeu, em 2014, o selo de participação no projeto Rio Acessível, com a classificação Diamante. O terminal foi o único entre os 250 pontos analisados na cidade que obteve o certificado com esse grau, que significa mais de 90% de acessibilidade. A iniciativa faz parte do projeto da Prefeitura do Rio que avaliou o nível de acessibilidade de pontos turísticos e museus, além dos locais de embarque e desembarque dos diferentes modais de transporte. O objetivo é orientar e facilitar o acesso a pessoas com deficiência.

Monitores com mensagens em Libras

Em novembro de 2015, entrou em atividade no Santos Dumont o sistema Libras nos monitores localizados próximos aos portões de embarque e esteiras de restituição de bagagens. Na prática, as mensagens operacionais veiculadas nos monitores – como troca de portão e situação dos voos (última chamada, embarque imediato) – são traduzidas automaticamente, em português e inglês, para a Língua Brasileira de Sinais, o que propicia maior acessibilidade aos passageiros com deficiência auditiva, além de atender aos requisitos legais.

 

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