Matéria do Travel Weekly compara São Paulo e Rio de Janeiro com metrópoles norte-americanas e fala do contraste entre as duas cidades brasileiras.
São Paulo não quer ser apenas uma rápida viagem casada com o Rio de Janeiro. Pelo contrário, a maior cidade do País tem como lema, em seu brasão, “Não sou conduzido, conduzo”. Esta foi a constatação do editor sênior do jornal norte-americano Travel Weekly, Danny King, que visitou o Brasil em uma press trip realizada pela Avianca e pelo São Paulo Convention & Visitors Bureau, com o apoio da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), da qual resultaram duas matérias.
Com 11 milhões de habitantes (mais que Nova Iorque), a metrópole brasileira apresenta uma infinidade de atividades, o que impede que seja completamente compreendida em uma curta parada. Principal porta de entrada de estrangeiros (2,2 milhões em 2015) e norte-americanos (279 mil) ao Brasil, São Paulo posiciona-se cada vez mais como destino de lazer. “É importante promover, nos Estados Unidos, os diversos atrativos de São Paulo, de modo que os turistas tenham uma visão mais ampla da cidade, não apenas como um centro de negócios”, ressaltou Vinícius Lummertz, presidente da Embratur.
Segundo ele, os EUA são o segundo maior emissor de turistas e publicações como essas têm o potencial de atrair ainda mais visitantes ao Brasil. Atualmente, São Paulo é o principal destino no País para os turistas norte-americanos em negócios, eventos e convenções (43,3%) e o terceiro para os que vêm ao Brasil por lazer (18,1%).
O diretor de Inteligência Competitiva e Promoção da Embratur, Gilson Lira, reforçou a efetividade das parcerias com os Conventions e com o setor privado para a realização de ações focadas nos mercados prioritários da Embratur. “Os aspectos culturais, aliados à imagem consolidada de destinos de negócios e eventos, reforça a vantagem competitiva do Brasil frente a outros destinos no mundo.”
Na matéria, o jornalista Danny King compara “a cultura praiana e a atitude informal” do Rio de Janeiro com Los Angeles; enquanto “o skyline sem fim, a mistura de culturas, o poder financeiro e a sofisticação geral” fazem de São Paulo a cidade mais parecida com Nova Iorque no continente. Por sua vez, o boêmio bairro de Vila Madalena – com suas colinas e diversas lojas, galerias e arte de rua – lembraria São Francisco há alguns anos.
Diversas atrações turísticas da capital paulista também são apresentadas na publicação, com destaque para o Centro Antigo (com prédios do século 19 e construções art déco), o Parque do Ibirapuera (com o modernismo de Niemeyer) e o Centro Cultural Júlio Prestes (com a Sala São Paulo). “Este é um destino para fanáticos por cultura, gastronomia e compras”, resume King.
A dica final da Travel Weekly para os que querem economizar e viver o melhor dos dois mundos brasileiros é: ficar no Rio de Janeiro durante a semana, com preços menores, e ir para São Paulo no final de semana – mas não em uma visita tão breve.
