Lamarck Rolim presidente do SINDETUR iniciou dizendo que a entidade que preside é a única que representa de forma institucional os agentes de viagens perante todas as instâncias, inclusive junto a presidência da república.
O mesmo ressaltou que o fato de terem como participantes e integrantes as mesmas empresas, optaram por reunir num só espaço físico o SINDETUR-DF e a ABAV-DF, essa medida além de permitir ações unificadas visou também uma economia, pois segundo o mesmo hoje, o SINDETUR-DF recebe contribuição de apenas 20 agências de viagens, sendo que o valor mensal é de R$ 75,00 ficaria inviável atuar com R$ 1.500,00 para pagar aluguel, funcionário, telefone e internet que são as coisas básicas para o funcionamento de qualquer entidade.
Até mesmo o advogado do sindicato é mantido através de amizades pois não existem recursos para a contratação de um profissional indispensável como este para um Sindicato. Nem mesmo foi possível colocar um site no ar em virtude da falta de recursos.
O mesmo mencionou que o Sindicato, mesmo com todas essas dificuldades esteve presente junto com a ABAV em todas as disputas em prol dos agentes de viagens, junto ao TCU, Ministério do Turismo, Ministério do Planejamento, Câmara e Senado Federal, só no ano de 2015 foram cerca de 72 reuniões que envolveram além da necessidade da presença de representantes de disponibilidade financeira para se fazer presente representando a categoria.
Para quem acredita que o SINDETUR não tem relevância o mesmo enumerou todas as ações que foram tomadas em prol da categoria, em momentos que as agências de viagens dos representantes eram deixadas em segundo plano para que os mesmos pudesse atuar em prol da categoria que eles representam.
O esvaziamento o sindicato passa também foi destacado pelo presidente que deixou claro que qualquer entidade, independentemente do ramo de atuação dos seus associados são exatamente o espelho da sua categoria, de forma que se o Sindicato é bom ou ruim é porque a categoria é semelhante, pois segundo o mesmo não é fácil trabalhar sem a colaboração e participação do setor.
O mesmo ressaltou que vem trabalhando de forma árdua na representação dos empresários do setor e tem dedicado muito do seu tempo em prol de resolver questões que envolve a todos os profissionais do turismo, como na negociação com o sindicado dos trabalhadores na qual tiveram 6 audiências para que fosse possível solucionar as questões pendentes, numa discussão infindável e que demanda muito tempo dos representantes da categoria neste empate que é a negociação de salários de demais cláusulas.
O mesmo deixou claro que não tem outro caminho para que as coisas funcionem de melhor maneira se não for com a participação da categoria.
Com muita humildade, Lamark Rolim deixou claro que o sindicato precisa da colaboração dos empresários do setor de forma que os mesmo possam se associar e desta forma contribuir para que o mesmo tenha recursos financeiros para desenvolver as suas atribuições.
