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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Turismo assina acordo para melhorar condição de trabalho para a Olimpíada

A menos de 200 dias para o início do maior evento esportivo do mundo, autoridades se reúnem para assinar acordos em defesa dos trabalhadores e das crianças

Aperfeiçoar as condições de trabalho no setor de turismo e hospitalidade para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016. Este é um dos objetivos dos termos de compromisso promovidos pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social e assinados nesta terça-feira (19) com o intuito de estabelecer diretrizes para as relações trabalhistas durante os Jogos. Realizada no Rio de Janeiro, a cerimônia de assinatura contou com a presença do ministro interino do Turismo, Alberto Alves, e do ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto. Os acordos já estão em vigor e se encerram até 60 dias após a competição.

Entre os termos dos acordos está a articulação da oferta de cursos de capacitação. “A qualificação profissional está entre os legados que a Olimpíada deixará para o Brasil com o objetivo de aprimorar ainda mais os serviços oferecidos a quem visita nossos destinos”, afirmou Alberto Alves. Ele lembrou ainda que na Copa do Mundo, a hospitalidade foi bem avaliada por 93% dos estrangeiros. “Queremos repetir a boa experiência de receber bem o turista”, completou.

Nesse sentido, o Ministério do Turismo está comprometido com a qualificação profissional. Mais de R$ 6 milhões foram investidos, em parceria com o Instituto Federal do Rio de Janeiro, para qualificar nove mil profissionais entre quiosqueiros, barraqueiros e demais trabalhadores de hostels e albergues. Outras três mil vagas serão destinadas às cidades que sediarão as partidas olímpicas de futebol – Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo – por meio do Pronatec Turismo.

A defesa da criança e do adolescente também é prioridade nos termos do acordo assinado. Em 2015, o Ministério do Turismo percorreu as capitais brasileiras para divulgar o programa “Turismo Sustentável e Infância”, a fim de alertar os profissionais que atuam no setor de que exploração sexual infantil é crime e casos ou suspeitas devem ser denunciados. Como resultado, mais de três mil pessoas foram sensibilizadas e meio milhão de materiais foram distribuídos para sinalizar os estabelecimentos turísticos como hotéis, táxis e aeroportos.

Também assinaram o termo, representantes da Secretaria de Governo da Presidência da República, da Organização Internacional do Trabalho, da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis e demais representantes da classe trabalhista.

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