O Grupo que compõe o Famtour da TBT Consolidadora e N Viagens, formados por agentes de viagens de Brasília, Goiânia e Rio Verde visitaram o belíssimo e surpreendente Santuário da Virgem Negra na cidade de Czestochowa na Polônia, a grandiosidade de belezas disponíveis para visitação pelos turistas deixaram todos maravilhados, e justifica o grande número de pessoas que anualmente fazem peregrinação no local.
O fato da Polônia ser a terra natal do Papa João Paulo II também colaboram para que o local seja ainda mais sagrado e tenha ainda mais valor religioso agregado á esta visitação indispensável aos católicos do mundo inteiro.
O centro espiritual da Polônia é a cidade de Częstochowa. Caminhando pela Avenida de Nossa Senhora (Aleje Najświetszej Maryi Panny) em Częstochowa, o peregrino avista-se com uma colina chamada JASNA GÓRA (Monte Claro). Em cima dela ergue-se um complexo de edificações: a igreja-basílica e o convento dos padres paulonos. No centro deste complexo encontra-se um tesouro todo especial que possui Jasna Góra (Monte Claro), tesouro que influi decisivamente na vida e caráter da colina: o quadro da Mãe de Deus, Maria Santíssima, chamada NOSSA SENHORA DE MONTE CLARO (ou: Nossa Senhora de Częstochowa). O quadro é conhecido também como VIRGEM NEGRA. Ele mede 112×82 cm.
Na segunda metade do século XV, o eminente historiador polonês Jan Długosz escreveu em “Liber beneficiorum diocesis cracoviensis”, que em Częstochowa “mostram a imagem de Maria preclara, Virgem muito venerável, soberana do mundo e nossa, imagem feita com uma rara e maravilhosa arte. A expressão do seu rosto é muito doce, independente do lado que se olha. Dizem que foi São Lucas Evangelista que pintou esta imagem (…). Aqueles que contemplam esta imagem sentem-se invalidos por uma particular devoção: sentem-se como se olhassem para uma pessoa viva”. Essa descrição poética de Długosz não corresponde exatamente a verdadeira história do quadro. Nem a análise artística, e nem a análise histórica chegam às concluções definitivas.
Pode se constatar que o original do quadro era um ícone bizantino inspirado numa imagem venerads em Constantinopla a partir do século V, num bairro de pilotos e guias do porto. Esse tipo representação da Virgem com Menino no braço esquerdo, que nas suas versões mais antigas tinha numa das mãos um rolo de pergamino, mais tarde um livro, chamava-se “Hedegedria”. O original de Constantinopla foi destruido durante a invasão da cidade pelos turcos no ano de 1453. Na época já existiam várias cópias e versões, famosas no mundo cristão. Uma delas é a chamada Virgem de Neves, ou Solus Populi Romani, que se encontra na capela paulina da basílica romana Santa Maria Maggiore e outra é justamente a Virgem de Czêstochowa. É difícil determinar a data de origem desta última. Poderia ser pintada no período de V até XIV século. Quando ao lugar, também não se chegou a uma definição.
O que se sabe, é que o quadro chegou a Jasna Góra (Monte Claro) no dia 31 de agosto de 1382, trazido por Ladislau de Opole (Władysław Opolczyk), Governador de Rutênia, que residiu na cidade de Bałz nos anos de 1372 até 1387. A imagem então devia ser trazida à Jasna Góra de Rutênia. Encontramos a descrição de seu translado num manuscrito do século XV. Este manuscrito confirma também o culto ao quadro. Refere-se também aos donativos e valiosas oferendas trazidas pelos peregrinos não só da Polônia, mas também do estrangeiro. “… de toda a Polônia e dos países vizinhos como Silésia, Morávia, Hungria, Prússia”.