ão se fala em outra coisa a não ser Mickey Mouse ter caído em domínio público, o que vem acompanhado de grandes desafios para Disney continuar protegendo o tão precioso embaixador de sua marca.
Mas é necessário atenção para entender o caso.
E como se já não bastasse essa questão com Mickey, a Disney perdeu a sua coroa para Universal no quesito de maior bilheteria em 2023.
Graças a Mario, J. Robert Oppenheimer e M3GAN, a Universal Pictures foi classificada como o estúdio de maior bilheteria em 2023.
A lista da empresa – uma série de 24 filmes que incluíam “The Super Mario Bros. Movie”, “Oppenheimer” e “M3GAN” – arrecadou US$ 4,907 bilhões em vendas mundiais de ingressos.
A vitória da Universal é notável porque marca a primeira vez desde 2015 que a Disney não foi líder global de bilheteria.
A Disney caiu para o segundo lugar em termos de participação de mercado com seus 17 novos filmes, “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, “Indiana Jones e o Mostrador do Destino” e “A Pequena Sereia”, entre eles, arrecadaram US$ 4,827 bilhões globalmente.
Em nota à imprensa, o estúdio atribuiu parcialmente a diferença de US$ 80 milhões ao fato de a Disney ter lançado sete filmes a menos que a Universal em 2023.
Eles também enfatizaram que a Disney teve o maior número de títulos de qualquer estúdio no top 10 deste ano, com quatro dos lançamentos globais de maior bilheteria e três dos maiores lançamentos nacionais.
Mas, pela primeira vez em muito tempo, a Disney não teve um dos três melhores filmes – essas vagas pertencem a “Barbie” da Warner Bros. (US$ 1,4 bilhão) e “The Super Mario Bros. Movie” da Universal (US$ 1,3 bilhão) e “Oppenheimer” (US$ 950 milhões).
É também a primeira vez desde 2014 (exceto nos anos de 2020 e 2021, atingidos pela pandemia) que nenhum filme da Disney ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão.
A Disney de fato continua sendo uma potência de bilheteria, mas a realidade é que a maioria dos pilares de sustentação do estúdio em 2023 não corresponderam às expectativas.
