Rota Judaica para fazer turismo
Um destino repleto de histórias, personagens e empreendedorismo, em meio às coxilhas do Rio Grande do Sul, que permite visitação de locais que são patrimônio histórico, paisagens e localidades que transpiram relatos e vivências.
Já existe, acompanhamento de guias especializados, uma Rota Judaica inédita no Brasil, e que espelha parte do que foi o espalhamento judaico pelo mundo, após a chamada diáspora dessa comunidade, com a saída do Oriente Médio de então, e busca de locais para viver nos mais diferentes países do mundo.
A região da Rota Judaica é da antiga Fazenda de Quatro Irmãos, que com os anos viraram os municípios de Quatro Irmãos, Jacutinga e Erebango, entre outros, ao lado de Erecghim que tem toda a estrutura hoteleira, e ao lado da cidade de Passo Fundo, que tem aeroporto de ótimo porte, com diversos voos diários de São Paulo ( tempo de viagem 1h25min).
A imigração judaica retratada pelo Polo de Turismo deriva-se da saída dos judeus do Leste Europeu, especialmente do então Império Russo dos tempos do czarismo, durante o século XIX até metade do século XX, em busca de local para viver com cidadania completa, liberdade de empreender, e principalmente, garantias de prosseguir sendo judeu. Naquela fase histórica, os judeus não podiam estudar em escolas publicas no Império Russo, não podiam ser donos de terras, não podiam viver nas cidades, não podiam serem servidores públicos, eram recrutados para serviço militar por 12 anos, e seguidamente sofriam invasões, roubos e assassinatos em seus vilarejos, permitidos pelo Czar.
Um casal de filantropos judeus, que viviam na França, Barão e Baronesa Hirsch, estruturaram a partir de filantropia um programa em grande escala de retirada dos judeus do Leste Europeu, através da aquisição de áreas para colônias nos Estados Unidos, Canadá, Argentina, Austrália, na antiga Palestina, e por fim no Brasil, no Rio Grande do Sul.
Até cerca de 1960 existiu no Alto Uruguai gaúcho, onde hoje é o Polo de Turismo, uma sociedade judaica composta por cerca de 5000 pessoas, que tinha viação férrea própria, e que teve pioneirismos diversos para on Brasil da época, como criar e investir no 1º Hospital Rural de Referência no Brasil, chamado de Leonardo Cohen, gerido por médicos judeus europeus de alta qualidade e grande experiência, inclusive tendo atuado na 1ª Grande Guerra, mas fugidos do nazismo. E também fundaram a 1ª Cooperativa Força e Luz privada do Brasil de âmbito rural, proporcionando desenvolvimento dos negócios, de serrarias, moinhos, comércio, hotelaria , etc. Foi uma fase de expansão, progresso das famílias, como uma verdadeira statup nos pampas gaúchos.
Além destes pontos de visitação, do antigo Hospital atualmente transformado em Memorial com expositivos diversos, e das ruínas da antiga Companhia Força e Luz, é possivel visitar o cemitério judaico tombado, a micve rústica ( local de banhos rituais), o antigo do lote do último judeu que era um eco ativista de modos singulares, uma das últimas estações férreas de madeira do país, o cemitério do combate ( local de um grande cofronto da guerra federalista entre chimangos e maragatos), almoçar e jantar com pratos judaicos e do leste europeu e música judaica em um café na roça.
A visita ao Polo de Turismo tem programas de 2,5 ou 1,5 dias, com transfer, apoio logístico e de guiamento. É uma imersão na cultural, valores judaicos, e na sua contribuição ao desenvolvimento da região e do país, com famílias conhecidas hoje presentes em diversos Estádos e capitais. E o programa de turismo pode ser integrado, sob demanda, para outras rotas complementares locais, como dos Caminhos Poloneses e Rota das Flores.
Serviço:
Site: www.poloturismojudaico.com.br
Whatsapp de Atendimento: ( 54) 99225.0596