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domingo, novembro 24, 2024
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Mães fazem intercâmbio: 57% do público que estuda fora do país é o feminino, aponta Pesquisa Selo Belta

7 em cada 10 mulheres são mães, informa o Datafolha

Em uma era cada vez mais marcada pela independência feminina, estudar se tornou um dos principais objetivos para muitas mulheres que buscam novas experiências e oportunidades. Elas valorizam cada vez mais a formação, a educação e o desenvolvimento pessoal. E hoje em dia, muitos programas são adaptados para atender a perfis ou necessidades individuais.

De acordo com dados do Datafolha, 7 em cada 10 mulheres são mães. Muitas delas, ao se tornarem mães, priorizam a maternidade, adiando para o futuro o desejo de prosseguir com seus estudos. Após dedicarem-se integralmente a essa fase, muitas decidem finalmente buscar seus sonhos postergados, como o de realizar um intercâmbio. Segundo a Pesquisa Selo Belta, em 2022, 57% do público que participou de intercâmbios foi feminino.

O intercâmbio vai além de uma simples experiência internacional; ele proporciona autoconhecimento, empoderamento e aprendizado para toda a vida. Ter uma experiência internacional é crucial para impulsionar a carreira. Um dos programas de intercâmbio mais procurados pelas mulheres é o Curso de Idiomas, com 48,8% de adesão, em que o inglês é o idioma mais requisitado pelas empresas, e o domínio dessa língua pode resultar em um aumento de até 53% no salário.

Maura Leão, Diretora Financeira da BELTA e CEO do Yázigi Travel, mãe de dois filhos, afirma que ser mulher e mãe não pode ser um impedimento para estudar no exterior. Ela também reforça que a mãe não precisa viajar sozinha e pode realizar um intercâmbio com a família.

“E isso é um grande incentivo! Alguns países, como Canadá e Estados Unidos, oferecem benefícios quando se viaja com um filho. Por exemplo, ao fazer uma graduação ou pós-graduação, a mãe pode matricular os filhos gratuitamente nas escolas do ensino fundamental ou médio. Além disso, dependendo da área de estudo, a mãe intercambista pode conseguir bolsa no Brasil complementada com a bolsa do exterior. Os filhos nos inspiram a buscar algo ainda melhor; eles não são impeditivos, mas sim novas oportunidades de desfrutar experiências únicas. O Family Program (programa que envolve estudos separados para pais e para os filhos, seguido por sessões conjuntas de treinamento de habilidades para a vida familiar), abre portas para famílias que desejam realizar um intercâmbio, especialmente durante as férias, podendo ser na Inglaterra, Canadá ou Estados Unidos. Hoje, as mulheres são desbravadoras, ávidas por buscar mais conhecimento, e isso tem aumentado a realização de seus sonhos. O fato de sermos mulheres e mães não nos impede de irmos atrás de nossos sonhos e de fazer um intercâmbio. Nunca será tarde”, disse Maura, que também já realizou vários intercâmbios e trabalhou como baby-sitter, antes de ter seus próprios filhos.

Já para Marina Jendiroba, Diretora de Operações da Belta, deseja que seus filhos assim como ela vivencie a experiência do intercâmbio:

“Fiz intercâmbio aos 13 anos, participando de um programa de férias para adolescentes. Mais tarde, entre os 15 e 16 anos, passei um semestre estudando parte do ensino médio nos Estados Unidos, em um programa de high school. Minha experiência foi maravilhosa, mas sempre reflito sobre o esforço que meus pais fizeram para me proporcionar esses momentos. Também penso nas dificuldades enfrentadas, como a distância e as limitações na comunicação da época, que eram muito maiores do que as que temos atualmente.

Hoje, como mãe e profissional que trabalha com intercâmbio, testemunho muitas famílias enfrentando desafios semelhantes aos que vivi. Embora os tempos e os desafios tenham mudado, é incrível como o intercâmbio continua sendo uma ferramenta poderosa para o crescimento dos jovens. O investimento na educação tem um retorno inegável e, quando se trata de educação no exterior, esse retorno é ainda maior. No entanto, não posso negar a emoção e a ansiedade de ‘soltar’ um filho no mundo para que ele tenha essa experiência. Devido à minha profissão, viajo bastante e isso me trouxe pensamentos que não tinha antes de ter filhos. Sinto saudades e preocupo-me com o dia a dia deles enquanto estou longe, além de desejar que conheçam outras partes do mundo. Viajar enriquece, e desejo profundamente poder compartilhar essa riqueza com meus filhos”, conta Marina que pretende explorar mais destinos, como a Itália ou a França, para estudar, depois que seus filhos estiverem crescidos.

As Agências certificadas com o Selo Belta podem ajudar o estudante a fazer todo o planejamento, desde questões financeiras até as documentações necessárias, e também sugerir as melhores épocas para embarcar.

Sobre a Belta

Criada há 30 anos, a Belta – Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio — visa promover a educação internacional no país. Como única associação das Agências de Intercâmbio do Brasil que oferece programas para todo o mundo e sem fins lucrativos, tem como foco certificar com o Selo Belta agências confiáveis no setor, por meio de um processo cuidadoso de análise financeira, técnica e idoneidade das agências. Atualmente, as agências especializadas Selo Belta representam 70% do mercado de educação internacional no Brasil, tendo cerca de 500 pontos de venda em todo o Brasil, 62 associadas colaboradoras que são associações internacionais de instituições de ensino de idiomas, universidades e redes de escolas internacionais, assim como prestadores de serviços afins ao segmento. A qualidade dessas empresas é atestada pelo Selo Belta, oferecendo credibilidade no Brasil e no exterior. A Belta tem prêmios acumulados ao longo desses anos, entre eles, o prêmio internacional STM Awards, considerado o Oscar do segmento de intercâmbio. Foi a primeira associação de agências de intercâmbio que, após receber 5 vezes essa premiação, alcançou o hall da fama. Conheça mais, aqui!

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