Além das exposições regionais, o evento traz o Cozinha Show e o Mercado da Agricultura com guloseimas que os visitantes podem degustar e também levar para casa
A rica programação do Salão Nacional do Turismo também abrange as culinárias regionais, parte de extrema importância para o turismo gastronômico, um dos segmentos brasileiros mais bem avaliados por estrangeiros. Além de expositores, o evento dá luz à vasta e diversa opção de sabores com eventos, experiências e até mesmo um mercado de agricultura.
Uma das grandes atrações gastronômicas é o Cozinha Show, promovido em parceria com o Senac e que traz oficinas com chefs de diferentes regiões do país e mais de 27 pratos regionais, que serão ensinados aos visitantes ao longo dos três dias de evento.
Um dos pratos servidos aos visitantes o Salão foi o Arroz de Marreco, culinária do estado de Santa Catarina, que tem influência da gastronomia alemã. A chef Juliana Bartsch veio de Joinville para demonstrar um pouco das receitas do estado. “Eu fiz um Arroz de Marreco trabalhando com insumos da culinária alemã. Só que a gente descontruiu ele e o usamos desfiado,” ensinou Juliana a todos os presentes.
Direto da região Norte do país, o chef Jucikley Gomes trouxe um prato característico do estado do Amapá: um Caldinho de Juçara. “Eu fui convidado para fazer esse Caldinho de Juçara que, na nossa região, é o açaí. Busquei na memória uma receita afetiva, e essa é bem tradicional nossa,” garantiu Jucikley, que também é professor de gastronomia do Senac.
Os visitantes também puderam saborear uma Moqueca Baiana e um Chambaril Tocantinense. A mistura de sabores e aromas ficou por conta dos chefs Uecilmar Cerqueira, da Bahia, e Roberta Ribeiro, de Tocantins. E os expectadores não ficaram na vontade. Ao final de cada receita, puderam degustar os pratos que foram ensinados.
A famosa Moqueca Baiana; o sabor único do Tacacá Paraense; o Pato no Tucupi Manauara e o Empadão Goiano são exemplos brasileiríssimos da culinária deliciosa do Brasil e serão atrações do Cozinha Show no Salão Nacional do Turismo até o domingo, dia 17.
FEIRINHA – Percorrendo o Salão, os convidados ainda podem conhecer mais iguarias no Mercado da Agricultura. Além de degustar diversos alimentos, também terão a chance de levar pra casa iguarias como Queijo Minas e Queijo Canastra artesanais, de Minas Gerais; cachaças de produtores goianos; castanhas de Baru, farinha de Jatobá, geleias e doces de Umbú, do Mato Grosso do Sul; pastas e molhos de Pequi de Goiás, dentre outros produzidos por cooperativas de todo o país.
Além de oferecer uma provinha do que o visitante encontra em Goiás, Ramon de Castro, produtor goiano de cachaça de alambique, fala do processo produtivo da bebida. Segundo ele, a “principal diferença é a qualidade, porque todos os produtos são feitos por pequenos produtores, desde a produção da cana até o final, da comercialização até o tato com os clientes”.
Incluído na rota dos sabores do Salão Nacional do Turismo, o Queijo Mineiro também marca presença. Um dos expositores é José Ricardo Osório, presidente da Associação Mineira de Queijo Artesanal (Amiqueijo), que considera o evento muito importante para dar visibilidade aos produtores. “O nosso Queijo Minas artesanal é reconhecido como patrimônio do Brasil. O jeito de fazer é registrado como patrimônio imaterial”, destacou.
SALÃO – Retomado após um hiato de 12 anos, o Salão Nacional do Turismo, que tem entrada gratuita e espera receber cerca de 20 mil pessoas, ocupa um espaço de 26 mil m² na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília (DF) abrangendo cinco grandes eixos: Turismo de Natureza, Turismo Rural, Sol e Praia, Turismo Cultural e Turismo de Tendências. A feira também proporciona ao público conferir várias palestras e debates sobre assuntos relacionados à atividade turística, além de atrações culturais, gastronômicos e musicais.
Promovida pelo Ministério do Turismo em parceria com a Secretaria de Turismo do Distrito Federal, a Embratur, o Banco do Brasil, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), o SESC, o SENAC e o Sebrae Nacional, a 7ª edição do Salão conta com a exposição de diversos segmentos da produção associada ao setor, a exemplo da culinária, do artesanato, da agricultura familiar e de manifestações artísticas, entre outras.