Dermatologista Maria Lígia Mendonça explica que a acne torna-se um desafio comum durante as estações ensolaradas
Acne solar é um problema típico do verão, porque as lesões surgem após a exposição excessiva ao sol. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a acne solar é uma inflamação ocasionada pela mistura da oleosidade aumentada da pele e a exposição em excesso aos raios de sol. Ela se caracteriza por um quadro de espinhas que geralmente atingem áreas como o rosto, pescoço, ombros, tórax e costas.
Acne solar é como são chamados dois tipos de lesões associadas à radiação ultravioleta (UV): eritematosas e pústulas. Diferentemente da acne comum, que aparece no rosto, ela atinge mais os membros superiores, como costas e ombros. Os sintomas também são diferentes: não há cravos e microcistos.
Ela surge poucos dias após a exposição intensa ao sol. Também pode ser causada por cremes oleosos. Aparece mais em pessoas com pele clara. Não é contagiosa. Pode ser dolorida devido à inflamação local.
A dermatologista Maria Lígia Mendonça ressalta que a acne solar, desencadeada pela exposição excessiva aos raios UV, torna-se um desafio comum durante as estações ensolaradas. “Essas lesões inflamadas, resultado da produção excessiva de sebo, podem deixar marcas duradouras na pele”, pontua.
A especialista destaca que as implicações vão além da estética, impactando a saúde da pele. Os raios UV estimulam a produção de sebo, obstruindo poros e favorecendo o surgimento de lesões inflamadas.
“Para prevenir e tratar, a aplicação diária de protetor solar é fundamental. Opte por produtos oil-free e não comedogênicos. Manter a pele limpa com produtos suaves e hidratá-la adequadamente são passos essenciais. Em casos persistentes, a consulta a um dermatologista é a chave para um tratamento eficaz, preservando a saúde e a beleza da pele”, esclarece a dermatologista.
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