Documento direcionado à Presidência da República destaca que medida desalinha o Brasil das práticas internacionais
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil (JURCAIB) enviaram uma carta à Presidência da República, Casa Civil e aos Ministérios da Economia, da Infraestrutura, do Turismo, além da Secretaria de Aviação Civil (SAC) e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), para pedir o veto ao retorno da franquia obrigatória de bagagem.
Entre alguns dos motivos apresentados contra o retorno da franquia obrigatória de bagagem, o documento destaca que a adoção da medida desalinha o Brasil das melhores práticas internacionais, pois apenas Cuba e Coreia do Norte ainda adotam essa medida. Além disso, o atual modelo de cobrança pela franquia permite uma classe tarifária mais barata para quem voar sem bagagem. Anteriormente, o valor do despacho era diluído no preço das passagens de todos os passageiros, mesmo se alguém só estivesse com um volume de mão a bordo.