Pressão do preço do barril de petróleo faz a alta acumulada chegar a 48,7% no ano
A guerra na Ucrânia continua impactando negativamente os custos estruturais das companhias aéreas, com a pressão do preço do barril de petróleo sobre o querosene de aviação (QAV). Ontem (1), a Petrobras anunciou mais um reajuste, desta vez de 6,7% no preço do QAV em relação ao mês anterior. De 1º de janeiro a 1º de maio, a alta chega a 48,7%, segundo dados da Petrobras compilados pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR). Somente no ano passado, o valor do QAV acumulou aumento de 92%.
“Mais uma vez o reajuste anunciado pela Petrobras comprova como as companhias aéreas enfrentam diariamente a a alta dos custos estruturais, sobretudo com o atual cenário de guerra na Ucrânia que traz muita pressão para o preço do barril de petróleo e para a cotação do dólar. O setor permanece sendo resiliente, mas a atual conjuntura traz muita dificuldade para podermos obter uma recuperação vigorosa diante da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus”, afirma o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz.