Antigamente, os animais domésticos nem podiam entrar em casa. Mas, atualmente eles são considerados integrantes das famílias e embarcam, até mesmo, nas viagens de férias. Segundo informações da empresa de dados e client acquisition, Decode, após a quarentena as buscas pelo termo “viajar” cresceram, coincidindo no mesmo período pela procura de hotéis pet friendly, que teve alta de 238%. E com foco nesse público, diversos estabelecimentos no Brasil se adaptaram para receber os bichinhos.
Antes de viajar com o mascote, é preciso ficar atento às regras e exigências de cada local. “O viajante deve entrar em contato com o hotel, antes do check in, para maiores informações e orientações. Geralmente, os hotéis costumam aceitar apenas um bichinho de estimação por reserva. O tamanho máximo e o pagamento de taxas extras também devem ser verificados”, comenta Carlos Eduardo Pereira, Diretor Executivo do Clube de Turismo Bancorbrás. Além disso, o animal deve estar com uma boa condição de saúde e com a carteira de vacinação em dia.
Para quem está planejando a próxima viagem com o pet, o Clube de Turismo Bancorbrás possui convênio com mais de 265 hotéis pet friendly preparados para receber os bichinhos em todo o Brasil. O Intercity Ribeirão Preto, em Ribeirão Preto (SP), o Hotel 10 Palmas, em Tocantins (TO), o Master Express Curitiba, em Curitiba (PR), e o Tryp by Whyndham Manaus, em Manaus (AM) são alguns dos parceiros que permitem que os hóspedes tragam seus mascotes. “Sabemos que os nossos clientes estão cada vez mais preocupados com o bem-estar dos animais de estimação, por isso estamos ampliando ainda mais as nossas opções”.
O diretor também afirma que é importante que o turista, antes de fechar a reserva, confira as condições da hospedagem e escolha um local que atenda às demandas do animal e do dono. “Além disso, é preciso ficar atento e programar passeios e atividades que também aceitem a entrada dos animais”, finaliza.
Dados do mercado pet
O número de pets no Brasil, em 2019, chegou a mais de 141 milhões, entre cães, gatos, aves, peixes, répteis e pequenos mamíferos, segundo o Instituto Pet Brasil. No mesmo período, o mercado pet movimentou mais de R$20 bilhões, de acordo com informações da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).