Iniciativa permite que micro, pequenas, médias ou grandes empresas acessem R$ 1,2 bilhão do Fundo Geral do Turismo
Uma mudança anunciada nesta quarta-feira (24.03) pela Caixa Econômica Federal, uma das instituições financeiras credenciadas junto ao Fundo Geral do Turismo (Fungetur), permitirá que empreendimentos turísticos de todos os portes acessem a linha de crédito durante o momento de pandemia. Anteriormente, as empresas deveriam demonstrar faturamento mínimo de R$ 4,8 milhões para iniciar a negociação.
“Essa mudança mostra a preocupação do governo federal com os micro e pequenos empresários, que contribuem para o fortalecimento do nosso setor e que serão fundamentais para a retomada das atividades e para a recuperação econômica do nosso país”, comentou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.
O montante de R$ 1,2 bilhão disponibilizado pelo Ministério do Turismo à Caixa pode ser utilizado em contratações de capital de giro. Para acessar os recursos, os empreendedores que atuam no setor de turismo precisam ter registro no Cadastur (cadastro nacional de pessoas físicas e jurídicas do setor) e devem procurar uma agência da instituição.
FUNGETUR – O Fundo é uma linha de financiamento operada com recursos do MTur e que, diante do cenário de crise provocado pela pandemia de Covid-19, conta com taxas (de até 5% ao ano, acrescida da Selic) e prazos (de até 240 meses) diferenciados para auxiliar empreendimentos turísticos de todo o país. Os interessados devem buscar uma das 29 instituições financeiras credenciadas junto ao Fungetur, que, por sua vez, farão a análise dos pedidos e a aprovação da liberação dos recursos. (Saiba mais aqui)
Entre 2020 e 2021, os recursos do Fungetur permitiram o acesso a crédito por 3.474 empresas localizadas em 562 municípios de 15 estados, alcançando 3.561 operações (contratos assinados). O número é 7.620% maior em relação a 2018 (45) e 1.486% superior na comparação com 2019 (219).
Do universo contratado desde o último ano, 93,75% dos recursos foram destinados a microempreendedores individuais (MEI) e micro, pequenas e médias empresas. Além disso, 85% dos contratos assinados neste ano tiveram a finalidade de capital de giro.
Por Lívia Nascimento
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo