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sábado, novembro 23, 2024
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Embratur reforça com IATA meta do Governo Federal de ampliar malha aérea

O diretor-presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, acompanhado de parlamentares e embaixadores do Turismo, debateu temas para incremento e melhoria da malha aérea com membros da Associação

Uma das pautas prioritárias da Embratur é o fortalecimento do setor aéreo brasileiro. Dando continuidade às ações, o diretor-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, Gilson Machado Neto, em missão nos Estados Unidos, visitou nesta terça-feira (21) a sede da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), naquele país. Gilson esteve acompanhado pelos senadores Flávio Bolsonaro (Sem partido-RJ) e Irajá Abreu (PSD-TO), deputado Hélio Lopes (PSL-RJ), e os embaixadores do Turismo Brasileiro Vítor Belfort e Renzo Gracie.

Gilson Machado Neto alertou que o mercado interno do Brasil tem muito a crescer, se comparado com outros mercados internacionais. “Um americano viaja 2,1 vezes por ano, enquanto no Brasil, com mais de 200 milhões de habitantes, este número chega a somente 0,47. Iniciamos em 2019 na Embratur uma série de reuniões, encontros e propomos a criação de um Grupo de Trabalho do Setor Aéreo, com outras entidades, para fomentar a malha aérea e diminuir o custo da viagem. Além disso, a nossa última atuação foi a abertura de diálogo com o governo de Pernambuco para o lançamento de um novo voo direto entre Nova Iorque e Recife”, informou o diretor-presidente.

De acordo com líderes da IATA, a entidade possui 287 companhias aéreas associadas, o que representa 83% dos voos mundiais. Eles veem o Brasil como prioridade por ser um destino com grandes oportunidades de operação. Além disso, a Associação elogiou progressos do setor no Brasil, em especial a redução do ICMS do combustível adotada por estados brasileiros.

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Gilson Machado lembrou que a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo atuará para apresentar soluções mais ágeis para impasses jurídicos, barateamento do combustível, adequações do Código Brasileiro de Aeronáutico à Convenção de Montreal, que regula o transporte aéreo internacional, e revisões de tarifas cobradas no país e que não estão no cenário internacional.

O senador Flávio Bolsonaro disse que várias das pautas do setor aéreo brasileiro estão no radar do governo e que o trabalho já está sendo feito com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Ele também solicitou aos presentes que elencassem as pautas prioritárias do segmento, como redução do valor do combustível e Código de Defesa do Consumidor. Além disso, pediu que apresentem estudo sobre a relação da diminuição da carga tributária e o aumento da arrecadação e diminuição do valor das passagens.

Outro ponto abordado pela IATA durante a reunião foi sobre os dados que a Associação tem sobre aviação e hospedagem. Eles disseram ser possível direcionar campanhas de marketing que o Brasil venha a produzir, para atingir diretamente os passageiros onde quer que eles estejam.

 

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