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segunda-feira, novembro 25, 2024
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Infraero leva novo modelo de gestão ao Terminal de Cargas de Val-de-Cans

O Terminal de Logística de Carga (Teca) do Aeroporto Internacional de Belém (PA) passou a ser gerido, desde o dia 1º de setembro, pelo Grupo Porto Seco Centro Oeste. Até agosto, as importações do complexo logístico contabilizaram 238 toneladas e as exportações 860 toneladas. O crescimento do volume total de cargas em relação ao mesmo período de 2017 foi de 44%.

Desde o ano passado, a Infraero conta com um novo posicionamento de mercado para o segmento de soluções logísticas, buscando expandir o portfólio de serviços e produtos de logística integrada oferecidos pela empresa e ampliando a parceria com a iniciativa privada nos negócios. Desta forma, a empresa busca permanecer alinhada às melhores práticas, mantendo a competitividade no mercado e buscando todas as oportunidades possíveis para gerar valor, reduzir custos e garantir a máxima eficiência.

Integrado a essa nova estratégia, no dia 16 de junho teve início a vigência do contrato de concessão do Terminal Logístico de Belém, que tem prazo de dez anos.

Além do Teca de Belém, também foram concedidos à iniciativa privada os complexos logísticos dos aeroportos de Goiânia (GO), Curitiba (PR), São José dos Campos (SP), Recife (PE) Vitória (ES) e Navegantes (SC). Os cinco primeiros preveem prazo de concessão de dez anos, sem investimentos vinculados por parte das empresas concessionárias. Já a concessão do Teca de Navegantes prevê prazo de 25 anos, com investimento na ordem de R$ 25 milhões para a construção de um novo complexo.

Resultados

O novo modelo de gestão da Infraero para seus serviços logísticos teve um resultado positivo de R$ 60,7 milhões de reais, considerando o balanço de janeiro a julho de 2018, o que corresponde a um crescimento de 93% na arrecadação da movimentação de cargas e serviços nos terminais de Logística de Cargas da Infraero.

A receita conquistada no período teve um aumento de 45% em relação ao ano passado chegando a um patamar de R$ 51,5 milhões. No período, a arrecadação cresceu 39%, com um incremento de R$ 46,8 milhões. Por outro lado, somente com a redução de custos foi alcançada uma economia de R$ 9,2 milhões, representando 19% de queda.

O bom desempenho também veio com a venda de novos serviços logísticos administrativos de importação. Nos primeiros sete meses deste ano foram arrecadados quase R$ 14 milhões; com destaque para cessão de sistemas da Infraero, que renderam mais de R$ 10 milhões.

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