Estiveram juntos os presidentes da ASA (Airport Services Association), da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo) e da Aspa, entidade voltada para o mercado norte-americano. Em todo o mundo, o ground handling não para de crescer
Na terça-feira (26.06), os presidentes das principais entidades ligadas ao segmento de ground handling se reuniram em Miami, nos Estados Unidos, para discutir o futuro do segmento em todo mundo, em especial nas Américas. Em um estudo feito pela KPMG, em 2007, 76% dos serviços auxiliares eram realizados pelas próprias companhias aéreas, enquanto 24% entregavam a empresas especializadas. A previsão é que até 2022 a situação já tenha sido invertida e menos de 30% fique com as próprias companhias aéreas.
Um estudo desenvolvido no ano passado ajuda a compreender ainda melhor a força deste mercado, pois movimenta ao ano nada menos que 30 bilhões de dólares e não para de crescer.
Estiveram juntos Jon Conway, presidente da ASA, a associação global de ground handling, Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), e ainda o presidente da Aspa, entidade similar, voltada para o mercado norte-americano.
“É fundamental este alinhamento das entidades, uma vez que o ground handling em todo o mundo não pára de crescer. Em muitos países, as empresas de serviços auxiliares já respondem por mais de 70% das operações em solo e seguem ampliando o número de companhias aéreas atendidas”, disse Miguel. Segundo ele, os desafios são muitos, mas as oportunidades também são bem atraentes.
No Brasil, o percentual em 2016 de serviços em solo realizados por empresas especializadas de serviços auxiliares era de 30%, mas vem crescendo e deve chegar a 50% até 2020. Ao todo, existem hoje 122 ESATAs (empresas especializadas em serviços auxiliares do transporte aéreo) representando uma força de trabalho de 38.000 pessoas diretas. Mais informações em www.abesata.org