Na última semana, o Ministério da Saúde declarou o fim da Emergência Nacional em Saúde Pública por conta do zika vírus. O número de registros caiu 95% nos primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2016. Como previsto anteriormente pela Embratur, os esforços dos diversos órgãos de governo garantiram uma mudança de conscientização da população para conter a infecção – agora, o Brasil não preenche mais os requisitos exigidos para manter o estado de emergência.
Alinhado ao governo federal, o setor atuou com foco nos estabelecimentos e atrativos turísticos, por meio de rotinas de inspeção e da formação de agentes multiplicadores. A Embratur e o Ministério do Turismo lidaram com o tema com transparência e as hard news pré Jogos Olímpicos e Paralimpicos Rio 2016 não influenciaram na vinda de estrangeiros para o País. A maior festa do esporte mundial também foi realizada com total atenção à saúde dos participantes, que não registrou um único caso de zika.
O monitoramento da Embratur junto aos Escritórios Brasileiros de Turismo no exterior também foi crucial para identificar casos de cancelamentos ou adiamentos de viagens ao Brasil. Por meio dos parceiros internacionais, o Instituto realizou ações estratégicas de comunicação e tranquilizou os viajantes, que foram informados sobre medidas de prevenção.
“Monitoramos a repercussão na imprensa internacional, o que nos permitiu um acompanhamento diário da imagem do Brasil como um destino turístico confiável durante o período do estado de emergência. Verificamos diversas necessidades de informar melhor o estrangeiro sobre a real situação, para que ele tivesse a tranquilidade de viajar sem preocupações. Constatamos que o cenário mudou e o nosso comprometimento garantiu mais de 540 mil visitantes de outros países na Rio 2016. E o mais importante: O empenho do governo federal fez com que a maior festa esportiva do planeta acontecesse sem nenhum risco à saúde dos participantes brasileiros e estrangeiros.”, comentou o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz.
O governo federal também priorizou pesquisas e testes para identificar as infecções causadas pelo mosquito e investiu em ações de combate ao Aedes Aegypti. Mesmo com o fim da emergência, o governo garante que a vigilância e a assistência continuam e os órgãos envolvidos no tema irão manter a política de combate às doenças.
A decisão para o fim da Emergência Nacional em Saúde Pública faz parte do Regulamento Sanitário Internacional e é baseada no impacto do evento sobre a saúde pública; se é incomum ou inesperado; se há risco de propagação internacional e se já risco significativo de restrições ao comércio ou viagens internacionais. O anúncio ocorre 18 meses após o País decretar emergência em saúde pública.
O Ministério da Saúde divulgou uma apresentação completa com o total de investimentos da saúde para pesquisas e outras estratégias, as ações de prevenção e o impacto nos municípios e os dados destrinchados sobre zika, dengue e chikungunya. O documento, em português, pode ser acessado por este link.