O presidente Vinicius Lummertz participou de encontro com prefeitos e se colocou à disposição para o planejamento que, segundo ele, irá garantir atratividade e competitividade das regiões brasileiras com patrimônio histórico
O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, apresentou, nesta quarta-feira (12), o trabalho de promoção que o instituto vem fazendo dos destinos históricos do Brasil no exterior, durante o 3º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas Turísticas e Patrimônio Mundial. Lummertz, disse que é preciso um esforço maior, integrado entre diversos ministérios e prefeituras, para melhorar a situação. Ele se colocou à disposição dos representantes municipais para traçar um plano sustentável, voltado para o melhor aproveitamento, conservação e atração de turistas nacionais e internacionais nas cidades brasileiras.
“O Brasil precisa aproveitar mais todo o seu potencial. Nós podemos fazer muitas reuniões, simpósios, mas temos que fazer um plano, como o Brasil+Turismo lançado nesta terça-feira, voltado para a sustentabilidade e, assim, colocar o País em destaque no quesito recursos naturais, patrimônios históricos e culturais”, destacou o presidente.
Segundo ele, o Brasil é o País mais desenvolvido dos BRICs, porém, o mais fechado. De acordo com Lummertz, a internacionalização de países desenvolvidos chega a 80%, enquanto no Brasil esse número não atinge 19%.
“O Brasil é um país muito grande, com destinos culturais importantíssimos para a história do mundo, com potencial enorme de abertura, como já foi no passado. Me coloco à disposição para darmos passos gigantes à frente, com segurança jurídica, e melhor relação entre o público e o privado”, disse.
Para o presidente da Embratur, o Brasil precisa das reformas que o governo está fazendo. “São propostas absolutamente necessárias para criar um ambiente favorável no País, e que para seu desenvolvimento seja sustentável”, afirmou.
De acordo com Lummertz, o país precisa amadurecer e deixar de ser paternalista para poder ser eficiente. “A proposta tem o objetivo de internacionalizar a cadeia produtiva do turismo, torná-lo um setor competitivo”, declarou. Para isso, o presidente da Embratur lembrou que é preciso que o estado “saia da frente para que o empresariado possa trabalhar”. “Hoje é tudo muito travado, precisamos derrubar barreiras e trazer os investidores para voltarmos a ser um país competitivo”, finalizou.
O evento, realizado pela Confederação Nacional dos Municípios, contou com a presença da presidente do IPHAN, Kátia Bógea; dos secretários do Ministério do Turismo, Neusvaldo Lima e Alberto Alves; do vice-presidente da CNM, Fernando Lira, e do presidente da Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial, Mário Ribas do Nascimento.
Foto: Francisco Branquinho