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sábado, novembro 23, 2024
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Carlos Alberto Filgueiras, dono do Hotel Emiliano morre em acidente que vitimou Teori

O avião que caiu em Paraty pertencia ao Grupo Emiliano, fundado por Filgueiras

O avião que caiu em Paraty pertencia ao Grupo Emiliano, fundado por Filgueiras

O empresário do ramo da construção civil Carlos Alberto Filgueiras está entre as vítimas do acidente que matou o ministro do STF Teori Zavascky.

A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do empreendedor em nota:

“O Grupo Emiliano, lamentavelmente, confirma a morte Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, 69 anos, e do piloto Osmar Rodrigues, 56, no acidente aéreo ocorrido hoje em Paraty. Carlos Alberto e o ministro Teori  Zavaski eram amigos próximos. A empresa registra seus sentimentos e condolências para a família e amigos do ministro e do piloto. A empresa informa ainda que está à disposição das autoridades colaborando com as investigações em curso”

Filgueiras foi fundador do Grupo Emiliano, empresa dona do avião que caiu em Paraty na tarde de hoje (19/1). A marca Emiliano é considerada pioneira no Brasil do conceito de Hotel-Butique, com poucos apartamentos, mas todos requintados. Na década de 90, o primeiro Hotel Emiliano foi inaugurado na Rua Oscar Freire, um dos quadriláteros mais caros de São Paulo, em parceria com o cantor Roberto Carlos. As suítes são decoradas com objetos de designers renomados e fogem do estilo dos grandes hotéis cinco estrelas.

A filial do Rio foi aberta, parcialmente, para a Olimpíada de 2016, no posto 6, em Copacabana. São 98 quartos, cuja diária na suíte mais cara — a master, com 120 metros quadrados — sai por R$ 9.910. Com 13 andares, o Emiliano Rio foi construído em terreno que, de 1927 até 2009, abrigou mansão do Consulado da Áustria. O imóvel foi arrematado por R$ 40 milhões em um leilão, em 2012.

Em 2010, o empresário encomendou ao arquiteto inglês Norman Foster o projeto de um resort de luxo a ser construído na região de Paraty-Mirim, a 17 quilômetros do Centro Histórico de Paraty. No estudo inicial, eram previstos 33 apartamentos e 20 bangalôs. O grupo chegou a solicitar a certidão de zoneamento, que esclarece as atividades permitidas na área prevista para a obra. E teria de passar por todos os processos de licenciamentos ambientais para dar início às obras.

A escolha do nome do grupo foi uma homenagem do empresário ao pintor Emiliano Augusto Cavalcanti, o Di Cavalcanti, preferido de Carlos Alberto, e ao segundo filho do empresário, o advogado Carlos Emiliano.

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