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domingo, novembro 24, 2024
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Embratur poderá ter nova figuração ainda este ano

Expectativa sobre mudança do modelo de gestão foi comentada pelo ministro do Turismo e pelo presidente da Embratur em conversa com jornalistas. Os dois estão em Madri, em virtude da FITUR, onde o Instituto possui estande com 40 cooperados.

O ministro do Turismo, Marx Beltrão, confirmou nesta quinta-feira (19), em Madri (Espanha), onde está participando da FITUR, que a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) deverá mesmo ser transformada numa agência, o que traria muito mais agilidade e autonomia para desenvolver ações e firmar parcerias para melhor divulgar e promover o Brasil junto aos mercados turísticos mundiais. Beltrão disse que a decisão dessa mudança será da Presidência da República, mas ele percebe que já existe um entendimento entre os diversos setores do governo, de que este é o melhor caminho para alavancar o turismo, em especial num momento em que quando houver a retomada do crescimento econômico, o setor turístico será um dos que vai puxar a geração de emprego e renda no Brasil.

 O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, disse a jornalistas na embaixada brasileira da capital espanhola que é possível que, com o novo modelo, a Embratur passe a ter condições de colocar o Brasil em outro patamar, quando se considera o volume de turistas estrangeiros que procuram o País. “Existe uma corrida no turismo mundial. Os valores que dispomos hoje para promoção estão muito defasados em relação aos praticados pelos países concorrentes. Precisamos nos livrar de tudo o que nos engessa para poder crescer”, resumiu Lummertz. O Brasil investiu apenas US$ 16 milhões em promoção em 2016, contra quase US$ 90 milhões que investiu em 2011. Apesar disso, o ano passado foi o de melhor resultado no turismo do Brasil. Foram 6,6 milhões de turistas estrangeiros, que deixaram US$ 6,2 bilhões nos cofres do País.

Para crescer mais, comentou o ministro, é previsto, além de transformar a Embratur em agência, promover concessões para administrar parques naturais, reabrir os cassinos integrados a resorts, mudar a legislação para permitir a criação de áreas especiais de interesse turístico, criar taxas especiais para que os parques temáticos possam importar equipamentos em condições competitivas, entre outras medidas. “Estou otimista e vou lutar até o fim por essas medidas. Entendo que o turismo é o setor da economia que pode dar uma resposta mais rápida na retomada do crescimento, mas precisamos dessas medidas. O presidente entende nosso ponto de vista e creio que ainda nesse primeiro semestre, ele anuncie as ações”, disse Beltrão.

 

 

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