No Dia Nacional da Cachaça, MTur apresenta alguns destinos conhecidos pela produção da bebida
Branquinha, mé, danada, mardita, marvada, perigosa, Cátia ou simplesmente pinga. Já ligou o nome à pessoa, ou melhor, à bebida? Pois é, esses são alguns dos muitos apelidos dados pelos brasileiros a uma das bebidas mais populares do Brasil: a cachaça. Seja para encerrar um dia duro de trabalho ou para iniciar uma noite de festa, a bebida obtida com a destilação do caldo de cana-de-açúcar fermentado tem sido utilizada também para movimentar o turismo em algumas regiões do país. No Dia Nacional da Cachaça, celebrado nesta terça-feira (13), a Agência de Notícias do Turismo mostra alguns desses destinos.
De tão importante para a cultura brasileira, a cachaça é considerada patrimônio histórico e cultural do país. O Nordeste e alguns estados do Sudeste são fortes na produção da bebida. E diferente do que alguns pensam, a cachaça pode ser branca ou amarelada e pode ou não passar por barril de madeira. Em Cidades como Paraty (RJ), Salinas (MG) tem vários alambiques onde é feita a produção artesanal da bebida.
Em Minas Gerais, a bebida inspirou a criação do Circuito Turístico da Cachaça, lançado há apenas três meses, e reúne cinco municípios – Salinas, Taiobeiras, Rubelita, Fruta de Leite e Indaiabira – responsáveis pela produção de cerca de 70 rótulos da bebida tipicamente mineira, incluindo a Havana, considerada uma das melhores do mundo e que tem sua produção totalmente artesanal.
MUSEU DA CACHAÇA – De acordo com a Associação de Produtores Artesanais de Cachaça de Salinas (APACS), somente a cidade de Salinas é responsável pela produção de cerca de 56 rótulos da bebida. A cidade abriga um museu com 2.200 garrafas e 60 marcas produzidas.
Em Betim (MG), o alambique e parque Ecológico Vale Verde também recebe visitas. No local, há também um museu da cachaça com 2 mil exemplares de cachaça de diferentes marcas e o turista pode conhecer o processo de produção da bebida.