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segunda-feira, novembro 25, 2024
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Infraero lança campanha com luta entre judocas com e sem deficiência

No clima das Paralimpíadas Rio 2016, a Infraero, primeira empresa a abraçar os atletas e paratletas do judô brasileiro, e a Agência3 lançam nesta segunda-feira (5/9) o vídeo de uma luta entre dois judocas, um com e outro sem deficiência.

Inspirada na caminhada de desafios e superações para todos, a campanha mostra como seria o confronto entre os dois judocas em igualdade de condições.

“A intenção é destacar a rotina de preparação, de busca pelo aprimoramento e pela perfeição em suas atividades, seja na rotina de um atleta ou de um para atleta”, afirma o presidente da Infraero, Antônio Claret de Oliveira.

Com essa campanha, a Infraero pretende destacar a garra e a determinação do judô de cegos do Brasil, responsável por 18 medalhas paraolímpicas, sendo quatro ouros, cinco pratas e nove bronzes, e que nos Jogos Paraolímpicos Rio 2016 buscarão novos desafios e conquistas.

Como é o judô paraolímpico?

Assim como no judô olímpico, o judô paralímpico tem disputas divididas por categorias de peso com classificações por grau de deficiência visual, seja no masculino ou no feminino. São três classificações, todas começam com a letra B (de Blind, que é “cego” em inglês).

B1 – Cego total: de nenhuma percepção em ambos os olhos até a percepção de luz, com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção;

B2 – Lutadores que têm a percepção de vultos, com capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo visual inferior a cinco graus;

B3 – Lutadores conseguem definir imagens. Acuidade visual de 2/60 a 6/60 ou campo visual entre cinco e 20 graus.

Judocas das três categorias oftalmológicas, B1 (cego), B2 (percepção de vulto) e B3 (definição de imagem) podem lutar entre si e o atleta B1 é identificado com um círculo vermelho em cada ombro do quimono.

Poucos aspectos diferem do judô convencional. São eles: os atletas iniciam a luta com a pegada feita (um segurando no quimono do outro), a luta é interrompida quando os oponentes perdem o contato e não há punições para quem sai da área de combate.

O sistema de pontuação é igual ao olímpico e sua prática pode ser feita entre atletas cegos e não-cegos.

A Infraero e o Judô

Primeira empresa a abraçar o judô brasileiro, a Infraero é patrocinadora oficial da Confederação Brasileira de Desportos dos Deficientes Visuais (CBDV), cujo apoio é direcionado à Seleção Paraolímpica Brasileira de Judô. A empresa também da patrocina a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) desde 2005.

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