Zilmar Júnior é mineiro, mas chegou em Brasília com 10 anos de idade, quando seu pai veio trabalhar na Varig, e até hoje tem na memória uma festa organizada pela ABAV no Hotel Nacional,que fazia parte de uma maravilhosa galeria que tinhas várias companhias aéreas internacionais como Pan América, Lufthansa, Alitália, Swisser, KLM a Air France onde hoje o mesmo trabalha.
O Hotel Nacional tem uma história fascinante segundo o profissional, e é um dos seus pontos favoritos em Brasília pela sua localização e história. A rainha da Inglaterra já ficou hospedada no hotel e até hoje existe no Hotel Nacional a suite que era utilizada por Juscelino Kubtischek, de forma que o profissional se refira ao local como um museu vivo.
Além da sua estrutura e arquitetura o hotel ainda dispõe de muitos móveis que são dá época da inauguração, claro que devidamente restaurados, mas com as mesmas características da época da inauguração de Brasília.
A localização do hotel também é única, fica na Quadra 01, e segundo Júnior se pegarmos fotos da época da construção de Brasília é possível ver o centro da capital quase sem edificações, mas lá já se encontrava o Hotel Nacional.
Na visão de Júnior a Galeria do Hotel Nacional é um ponto importante da capital, principalmente para quem trabalha na área de turismo, inclusive ressalta que o local é praticamente um Shopping voltado ao turismo, principalmente por tradicionalmente ter como principais logistas empresas do segmento.
A Interglobe inclusive costuma utilizar o próprio Hotel Nacional para realizar reuniões com funcionários e fornecedores, e acredita que este hotel que foi o primeiro grande hotel da cidade não deve ser esquecido, mesmo com o surgimento de grandes redes hoteleiras e vários novos hotéis, mas o Hotel Nacional e sua galeria fazem parte da história de Brasília.
Sobre Brasília, Zilmar Júnior que é de uma família composta de cinco filhos, onde três que moram em Brasília e dois que estão no Rio de Janeiro, ele é um apaixonado por Brasília, cidade onde nasceram seus filhos, e a cidade tem muita representatividade para o profissional, tanto que o mesmo se lembra do primeiro dia que chegou a cidade e sente-se um privilegiado por ter crescido junto com a cidade, uma vez que chegou com 10 anos.
Zilmar é um admirador do Livro “Brasília Secreta” que mostra a relação de Brasília com a cidade de Aquenatón no Egito, que trata-se de uma cidade que tinha um lago artificial, formato de pássaro, e devidamente setorizada, no caso pelos setores de sacerdotes, serviçais, alquimistas… assim como Brasília é dividida por setores.
A cidade de Aquenaton foi criada, segundo Zilmar, em homenagem ao Deus Sol, e existem muitas semelhanças entre essas duas cidades, o mesmo inclusive sugere que seja visto no You Tube o vídeo Brasília Secreta onde se encontrará uma cidade totalmente diferente desta que nos vemos.
Mas também encontram semelhanças com Aquenaton, pois se observarmos encontraremos várias pirâmides pela cidade e muitas formas similares, os traços…. então acho tudo isso muito lindo, destacando principalmente a esplanada dos ministérios e o congresso nacional que talvez seja a obra que mais identificamos Brasília.
A Ermida Dom Bosco, o Pontão do Lago e o Templo da Boa Vontade também são tratados com muito carinho por Zilmar, que gosta de templos de uma maneira geral, como o templo Budista a Igreja Messiânica, a Igreja Dom Bosco… são lugares maravilhosos.
Júnior trabalha na rua a bastante tempo, e observou que nos últimos 10 anos o aumento de veículos foi enorme em Brasília e as vagas de estacionamento estão escassas, de forma que para se conseguir cumprir os compromissos de horários principalmente é preciso de programar muito bem.
Para quem trabalha nas ruas a questão do tempo quente e úmido também é um fato que exige muita atenção de quem trabalha externamente, pois o clima na capital é de fato muito seco.
Perguntando se faltava alguma coisa em brasília, Zilmar informou que antigamente acredita que precisávamos ter um mar, hoje ele tem convicção de que é bem melhor assim, pois se aqui tivesse mar, nós teríamos pelo ao menos 25 milhões de habitantes.
Mas ele falou que podemos muito bem conviver sem o mar, até porque temos várias cachoeiras lindas que precisam ser aproveitadas, como a do Tororó que que fica próximo ao Plano Piloto, temos a chapada imperial que deveria ser conhecida por todos, e muitas trilhas que são muito legais, além claro de termos nas proximidade de Brasília várias opções de lazer.
