Fernando César dos Santos que já trabalhou na Voetur e Bancorbrás entre outras empresas está de luto junto com sua família devido a um crime cometido contra a vida de seu irmão Ralfis Ferreira, funcionário da Polícia Civil, o fato aconteceu na madrugada de do dia 20 de abril na Avenida Elmo Serejo em Taguatinga Norte.
A violência descabida do trânsito tirou a vida do agente de penitenciarias de 32 anos que levou um tiro na cabeça e morreu na hora. Havia quatro anos que ele trabalhava na Polícia Civil após a vítima questionar o outro motorista sobre uma fechada que havia levado centenas de metros atrás. O condutor do outro veículo respondeu com um disparo certeiro. Outros dois passageiros que estava no carro com o agente penitenciário abaixaram-se para se proteger e em seguida chamaram o corpo de bombeiros, mas já era tarde demais.
O Correio Braziliense conseguiu falar com uma testemunha que preferiu não se identificar. Ela relatou que Ralfis guiava um Peugeot prata. Ele seguia pela Elmo Serejo em direção ao Psul e embora fosse de madrugada. Havia trânsito no momento. O motorista fez uma ultrapassagem e um homem em um Fiat vermelho que seguia na faixa da esquerda pressionou a traseira do veículo da vítima. Queria a passagem. Antes que ele mudasse de faixa, no entanto o outro condutor o fechou em uma manobra perigosa, usando a via de desaceleração de um retorno. Neste momento o técnico penitenciário havia mudado de faixa e o Uno seguiu viagem.
Algumas centenas de metros á frente, no entanto, Ralfis e os dois amigos voltaram a encontrar o outro veículo. Os carros se emparelharam e, segundo a testemunha ouvida pelo Correio Braziliense o agente penitenciário havia abaixado o vidro do carro e questionou o outro condutor. Ele gesticulou e perguntou o que havia de errado. Não houve provocação. Na mesma hora o motorista sacou a arma e atirou.
Após o disparo o condutor entrou a esquerda em um retorno e fugiu em direção ao centro de Taguatinga.
O agente de turismo Fernando César dos Santos, 35 anos, irmão da vítima disse que a família está muito abalada com a morte de Ralfis. Ele soube da tragédia quando se preparava para dormir. “O telefone tocou é era da polícia civil. Quem atendeu foi à mãe dos rapazes, mas eles pediram para falar com outra pessoa da família. Nessa hora Fernando pegou o telefone e disse ter ficado em choque”
Ralfis deixou um filho de 12 anos.
