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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Avianca faz planos de crescer no país operando voos regionais com ATR e Embraer

Eframovich comandará as mudanças na Avianca (Foto bahianegocios)

Empresa faz plano para decolar no páis operando voo regionais, com aviões ATR e EMBRAER com investimento que podem chegar a US$ 1,6 Bi

O objetivo da grande maioria das companhias aéreas é expandir suas operações para além das fronteiras de seus países – voando para destinos mundo afora. O plano da de negócios da Avianca no Brasil no entanto, prevê o contrário. Para crescer no país e conseguir operar num mercado dominado pela TAM e pela GOL, a empresa do grupo colombiano Synergy que detém 7,7 % do mercado nacional e faturou R$ 1,35 Bilhão em 2012 (último balanço disponível), aposta todas as suas fichas na aviação regional, setor hoje explorado pela rival Azul, do empresário americano-brasileiro David Neeleman. Para colocar a estratégia em operação, a Avianca negocia a compra de 15 jatos da Embraer, os modernos E-Jet 195-2, e outros 30 turboélice franceses ATR-72, segundo seu presidente, o boliviano naturalizado brasileiro José Efromovich.

O negócio pode chegar a U$S 1,6 Bilhão, considerando US$ 855 milhões para aeronaves brasileiras e um contrato de US$ 750 milões com a fabricante européia. A ideia é aproveitar o Plano de Aviação Regional, lançado pela presidente Dilma Russeff em 2012, e definir as novas rotas que a Avianca vai operar, principalmente nas cidades pequenas. “Já temos opções de compra de aviões para voar para essas cidades” diz Eframovich, referindo-se aos ao acordo firmado pelo Synergy para aquisção dos ATR, com capacidade para 70 passageiros.

A ofensiva da Avianca no mercado brasileiro é uma tentativa de reduzir a distância que a separa das líderes, TAM e Gol, que detém 38,8% e 36,4% respectivamente, no mercado interno, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil a Avianca opera uma frota de apenas 39 aviões Airbus e Fokker, enquanto as líderes possuem mais de 130 aviões cada uma. “O projeto é conectar as rotas regionais com a nossa malha entre as capitais”, afirma Efromocich. “O que vai definir em que cidades camos atuar é a infraestrutura dos aeroportos”. O Plano do Governo Federal é investir 7,3 Bilhões e, 270 terminais em cidades de pequeno e médio porte. O projeto ainda não saiu do papel, mas há uma pressão das companhias aéreas para que sejam definidas regras ainda este ano. “É a alternativa para a companhia” diz o consultor especializado em aviação comercial Respício do Espírito Santo. “ou parte para ou segmento ou se contenta em crescer pouco”.

Quando os novos aviões começarem a chegar daqui a 4 anos, os atuais Airbus 318 deverão ser aposentados. “Até o fim deste ano definiremos as compras” diz Eframovich.

A escolha pelo avião deve ocorrer em razão da maior economia de combustível e da possibilidade dessa aeronave operar em aeroportos de pistas mais curtas. “A Avianca assim como a Azul tem perfil e experiência em operar em cidades médias e pequenas” diz o consultor e professora da FGV Renault Barbosa. “Elas são mais preparadas do que a Gol e TAM e estão no caminho para o crescimento”…

Fonte: Dinheiro

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