A Gol solicitou 953 voos extras ou com alterações de horários para a Copa do Mundo. Juntas, TAM, Avianca e Azul fizeram mais de 2,5 mil pedidos de voos extras para o mundial. A Anac divulga amanhã um balanço com o número exato de voos extras autorizados e também a quantidade de pedidos de cancelamentos.
O saldo de voos extras (descontados os pedidos de cancelamento) deverá superar os 1.523 anunciados previamente pela agência. Apesar de toda a polêmica com relação a Copa, as vendas ainda não decolaram. Apenas 4% dos bilhetes existentes para o período da Copa foram vendidos até o final de dezembro, segundo a Anac.
Em meio a polêmica da adoção de tetos para os bilhetes na Copa, a Gol divulgou uma nota nesta quarta-feira explicando porque decidiu não adotar um teto, mantendo os preços livres, conforme antecipou o blog ontem.
“A GOL reitera seu respeito permanente ao consumidor e seu compromisso de oferecer o maior número de assentos com as menores tarifas sempre, independentemente da realização de eventos esportivos, religiosos ou culturais de amplitude mundial”, disse a companhia no comunicado.
“ O principal fator que proporcionou tal política de oferta é a liberdade tarifária, que resultou na vertiginosa queda do preço médio das tarifas da aviação civil, desde a sua entrada em vigor em 2005, e que, combinada com a elevação do poder aquisitivo da população brasileira nos últimos anos permitiu a universalização do transporte aéreo.”
A companhia lembra que o número de usuários por ano cresceu de 30 milhões para mais de 100 milhões na última década.
A Gol divulgou ainda um balanço das tarifas praticadas no ano passado. Segundo a empresa, 23 milhões de clientes pagaram menos de R$ 499 por trecho para voar no ano passado, número que corresponde a 85% dos bilhetes vendidos. E apenas 2% de quem voou pela companhia em 2013 pagou mais de R$ 1.000 por trecho.
Confira na tabela abaixo a participação de cada faixa de tarifas:
Fonte: Folha de São Paulo