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Professor diz ter sido barrado em voo porque não informou ser cadeirante

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Bilhete da KLM foi comprada por evento em Paris para o qual foi convidado.
Professor disse ter sido ‘humilhado’; empresa ainda não se manifestou.

Um professor universitário foi impedido de embarcar em um voo para Paris, no último sábado (21), por não ter comunicado à companhia KLM, no momento da compra da passagem, que é cadeirante. O voo da empresa, vinculada à Air France, decolou por volta das 21h de Cumbica, Guarulhos.

O professor de Cultura Digital na Universidade Presbiteriana Mackenzie Wilton Azevedo, 57 anos, contou que o bilhete aéreo foi comprado pelos organizadores de um evento internacional , para o qual foi convidado, que reúne pesquisadores de poéticas digitais na Paris 8.

Procurada pelo G1, a empresa áerea informou que apura o que aconteceu. “A KLM, comprometida em oferecer o melhor serviço possível ao seus clientes portadores de necessidades especiais, está investigando o ocorrido”, diz uma nota.

Segundo Azevedo, no momento do check-in, a balconista disse que ele não poderia embarcar porque “não havia uma autorização para que um funcionário vistoriasse a cadeira automática”. O site da KLM informa que o passageiro com “cadeiras de rodas elétricas deve solicitar assistência e cadeira de rodas especial para uso a bordo com antecedência de no mínimo 48 horas e desde que aeronave tenha espaço disponível suficiente”.
O professor disse que tem mais de cinco mil horas de voo e que nunca fizeram “esse tipo de solicitação”. Segundo Azevedo, quando ele mesmo compra a passagem, comunica a empresa que é cadeirante, pede um assento na parte da frente do avião, mas nunca solicitaram uma vistoria. O professor se disse “humilhado”.
“Eles não me deixaram viajar por uma questão burocrática, mas deve ter mais alguma coisa ali. Considero uma barbárie. Estou chocado. Minha filha de nove anos, que me acompanhou no aeroporto, presenciou tudo isso. Foi uma humilhação terrível”, disse.

“Um balconista ainda me disse: o problema não é o senhor, é a cadeira. Como se a cadeira não fosse um complemento do meu corpo”, completou.

O professor afirmou ainda que um outro atendente disse que ele “não viajaria de qualquer jeito sem acompanhante porque não teria como levá-lo ao banheiro”.

Depois de conversar com balconistas, a gerente foi chamada. Ainda segundo Azevedo, ela não mostrou interesse em resolver a situação e apenas o “enrolou” até que o voo partisse.

Azevedo que deixou de participar do evento, disse que está definindo com seu advogado qual medida tomar. O professor gravou um vídeo sobre o impedimento e postou no Youtube.

“Meu dever é denunciar porque posso estar ajudando outras pessoas”, disse.

Fonte: G1

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