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domingo, novembro 24, 2024
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Airbus Turbinada

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Em maio do ano passado o executivo alemão Tom Enders, conhecido por seu estilo conservador de administração, acesso as mudanças bruscas, assumiu a presidência da European Aeronautic Defense & Space (EADS), empresa francesa-alemã dona da fabricante de aviões Airbus, com uma missão principal: desviar a companhia das turbulências que surgiram no horizonte. Os cortes nos gatos militares em todo o mundo e a retração das encomendas de aviões comerciais, decorrentes da crise européia, moldaram um cenário tempestuoso para os negócios do grupo.Na quarta-feira 31, Enders contrariou seu esteriótipo e pilotou uma ousada correção de rotas nas operações da EADS. O Executivo mudou o nome da companhia, que passou a ser chamar Airbus Group, e colocou as divisões de defesa e aeroespaciais sob o mesmo teto. “Chegamos a conclusão que agora é o momento de criar uma nova marca para todo o grupo”, disse Enders durante o anúncio na sede francesa da empresa em Toulouse.

Com a mudança a Airbus Gruop, passou a ser formada por três divisões: Airbus (operações comerciais), Airbus Defense & Space (unindo divisão de defesa, que se chamava Cassidian, a unidade aeroespacial Astrium) e Airbus helicopters, dona da Helibrás, fabricante brasileira de helicópteros. Sob essa nova estrutura, a divisão Airbus Defense & Space mudará sua sede em Toulouse para Munique na Alemanha. “Era uma decisão que estava sendo pensada a muito tempo”. afirmou Enders. A unificação dos nomes é vista como fundamental para garantir a lucratividade e fortalecer sua imagem no mercado mundial. No segundo trimestre desde ano, as encomendas da EADS mais do que triplicaram em comparação com o mesmo período de 2012, para 96,6 bilhões de Euros. A alta foi sustentada pela divisão de aviões comerciais, que neutralizou o desempenho das encomendas ás divisões de defesa e aerospacial, que caíram 12% em relação ao segundo trimestre de 2012. “Com um único nome teremos maior capacidade de investimento e mais força nas negociações” disse á DINHEIRO o presidente do EADS Brasil, o francês Bruno Gallard. O Airbus Group como passará a ser conhecido daqui pra frente, deverá promover a unificação das operações, criando uma sinergia maior entre as divisões. A reformulação poderá resultar em cortes e demissões de funcionários. Sobre isto no entanto, Enders não quer falar. Afinal o executivo continua avessos a turbulências.

Fonte: isto é Dinheiro

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