No final do verão, Washington, DC ganhou novos ritmos com o DC JazzFest, que entre 27 de agosto e 1º de setembro transformou a cidade em um palco vibrante. Foram mais de 100 apresentações em 15 locais históricos, reunindo lendas do jazz, artistas emergentes e fusões criativas com soul, hip-hop e sons experimentais. O evento foi muito além da música, ocupando ruas, teatros e píeres com uma energia contagiante.

O coração do festival pulsou em The Wharf, zona portuária revitalizada às margens do Rio Potomac. Ali, durante o feriado de Labor Day, concentraram-se os shows mais disputados, em um cenário onde jazz, barcos e gastronomia se misturaram. Outros palcos icônicos incluíram a U Street, berço de Duke Ellington, e o Kennedy Center, que ofereceu apresentações gratuitas na Millennium Stage.

Com nomes como Branford Marsalis, Ron Carter, Sun Ra Arkestra e novas vozes como The String Queens, o line-up de 2025 equilibrou tradição e inovação. Para o visitante, foi a oportunidade de viver Washington de forma autêntica e sensorial, explorando a cidade a pé, de bicicleta ou simplesmente se deixando levar pelo improviso — como no próprio jazz.

Washington, DC é conhecida por sua arquitetura monumental e museus gratuitos, mas também se revela um ótimo destino de compras. Muitos visitantes brasileiros têm descoberto que é possível unir cultura e consumo na mesma viagem — explorando museus durante o dia e aproveitando vitrines em Georgetown à noite.

Nos arredores da capital, três outlets se destacam. O Tanger Outlets National Harbor, a apenas 20 minutos do centro, reúne mais de 80 lojas populares. Já o Leesburg Premium Outlets, na Virgínia, oferece mais de 100 opções em um ambiente tranquilo e próximo ao Aeroporto de Dulles. O mais novo, Clarksburg Premium Outlets, em Maryland, combina grifes renomadas com uma estrutura moderna e confortável.

Em DC, o bairro histórico de Georgetown concentra marcas internacionais, boutiques exclusivas e lojas independentes em meio a ruas arborizadas e cafés charmosos. Da badalada SKIMS às criações locais da Shop Made in DC, passando por antiquários e galerias em Book Hill, o visitante encontra uma experiência de compras que mistura moda, história e lifestyle.

Após registrar números recordes em 2024, com 27,2 milhões de visitantes e impacto econômico de US$ 11,4 bilhões, a Destination DC (DDC) anunciou suas estratégias de vendas e marketing para 2026. O objetivo é moldar a percepção sobre a capital americana, respondendo à retórica negativa em torno da cidade e aproveitando marcos como o 250º aniversário dos EUA. A campanha criativa Only One DC evoluirá para We the People DC, trazendo 20 moradores locais em vídeos que já demonstraram impacto positivo na percepção do público.

O anúncio acontece em um contexto de desafios: apesar do sucesso do programa Tourism Recovery District, que impulsionou o orçamento de marketing para US$ 27 milhões em 2024, o montante destinado à DDC em 2026 cairá para US$ 6 milhões. Elliott L. Ferguson, presidente e CEO, reforçou que a redução de recursos exigirá foco e criatividade, mas que grandes inaugurações, eventos como o WorldPride e as celebrações do bicentenário representam oportunidades únicas para manter a visibilidade do destino.

Além das campanhas, a DDC destacou a força do turismo como motor econômico. Em 2024, a indústria gerou 111,5 mil empregos e economizou em média US$ 3.608 por família em impostos. O WorldPride, por exemplo, atraiu 1,2 milhão de visitantes e movimentou mais de US$ 310 milhões. Para os próximos anos, a cidade contará com 21 novos ou renovados hotéis, grandes eventos internacionais e atrações revitalizadas, consolidando Washington, DC como destino cultural, inclusivo e resiliente.