A expansão do turismo de negócios impulsiona o setor e traz impactos tanto positivos quanto negativos para o viajante de lazer.
São Paulo, Maio de 2025 – As viagens corporativas estão em ritmo acelerado de crescimento, acompanhando a recuperação econômica e a valorização dos encontros presenciais no mundo dos negócios. Segundo dados da Global Business Travel Association (GBTA), o setor deve ultrapassar US$ 1,5 trilhão em movimentação global até o final de 2025. Mas os reflexos dessa expansão vão além do ambiente empresarial: quem viaja por lazer também sente — e muito — os efeitos dessa movimentação.
Para o consumidor final que não viaja a trabalho, o impacto das viagens corporativas pode ser tanto positivo quanto negativo. De um lado, a maior frequência de voos e a ocupação constante da rede hoteleira contribuem para melhorias na infraestrutura, aumento da competitividade e maior profissionalização no atendimento em aeroportos, hotéis e demais serviços turísticos. No entanto, esse movimento também pode pressionar os preços para o público de lazer.
“As viagens corporativas ajudam a reduzir a sazonalidade no turismo, pois ocorrem de forma constante ao longo do ano. Em períodos de baixa temporada, destinos de lazer passam a focar em eventos, congressos e viagens de incentivo para manter a movimentação e a economia local ativa”, explica Manolo Domingos, especialista em viagens corporativas e diretor da Trip In Viagens.
Por outro lado, há desafios. O aumento da demanda em dias úteis eleva os preços das passagens aéreas e diárias de hotel, especialmente em grandes centros urbanos ou cidades-sede de eventos corporativos. A prioridade dada a clientes empresariais — que costumam fechar acordos com tarifas fixas e pacotes corporativos — também pode limitar a disponibilidade de tarifas promocionais ao público de lazer.
“As viagens corporativas, de forma indireta, também podem impactar de forma negativa quem viaja a lazer. Com o aumento da demanda, as empresas buscam otimizar ganhos e acabam elevando os preços, especialmente em períodos de alta movimentação”, alerta o especialista.
Apesar dessas limitações, o cenário é amplamente positivo: o crescimento das viagens corporativas ajuda a impulsionar a cadeia do turismo como um todo, cria empregos, atrai investimentos e eleva o padrão de qualidade dos serviços oferecidos.
O segredo para o consumidor final é saber se planejar. Ao escolher datas alternativas, explorar horários menos procurados e aproveitar a baixa demanda nos finais de semana, é possível tirar proveito de um setor mais aquecido — mesmo sem uma agenda de reuniões.
Sobre Manolo Domingos
Formado em Direito com MBA em Marketing e mais de 10 anos de experiência no setor de turismo corporativo e eventos, Manolo Domingos atuou como Coordenador de Turismo no Centro Nacional de Congressos, onde gerenciou importantes operações. Em seguida, fundou a Alianza Turismo e Eventos, consolidando sua trajetória empreendedora. Atualmente, como Diretor da Trip In Viagens Franchising, lidera operações estratégicas com foco na expansão da base de clientes e na solidificação de parcerias, posicionando a empresa como uma referência no mercado.
Instagram: @manolodomingos e @tripinviagens
Maio/2025
Informações para a imprensa:
Leonardo Sandoval