Viajar sozinho deixou de ser exceção e tem se tornado uma tendência global. Tanto que, segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), o turismo solo cresceu significativamente nos últimos anos, impulsionado pela busca de autoconhecimento, liberdade de roteiro e flexibilidade de experiências. No Brasil, plataformas de viagem registram aumento de até 30% nas buscas por pacotes individuais, ou seja, viagens solo estão super em alta.
Porém, embora seja uma experiência enriquecedora, o turismo solo exige planejamento e cuidados específicos. “Viajar sozinho pode ser libertador, mas demanda responsabilidade redobrada com segurança e organização, especialmente se o viajante for mulher”, destaca a especialista no setor de turismo Aline Poletti Tiano.
Entre as principais recomendações está o compartilhamento do itinerário com familiares ou amigos, incluindo dados de hospedagem e meios de transporte. Também é fundamental manter contato periódico durante a viagem, mesmo que apenas para confirmar deslocamentos. Outro ponto de atenção é a escolha da hospedagem. Plataformas especializadas permitem verificar avaliações de outros viajantes e o nível de segurança da região. “Optar por locais bem localizados, com fácil acesso à transporte e com boa reputação é um passo essencial para garantir mais tranquilidade”, explica Aline.
Falando em deslocamentos, a orientação é priorizar meios oficiais e, portanto, mais seguros, como aplicativos de transporte ou táxis credenciados, evitando opções informais. Além disso, manter documentos pessoais e objetos de valor em locais seguros reduz os riscos de imprevistos.
O turismo solo tende a crescer ainda mais nos próximos anos, especialmente entre mulheres e jovens adultos. Mais do que uma tendência, trata-se de uma forma de viajar que combina independência, autodescoberta e responsabilidade. “É uma oportunidade de se conhecer melhor e criar memórias únicas”, conclui a especialista.