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quarta-feira, julho 16, 2025
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Setor de eventos cresce acima da média nacional e impulsiona economia com geração recorde de empregos

Segundo IBGE e Ministério do Trabalho, segmento aumenta 4,6% no PIB e tem 74,6% mais empregos formais que em 2019

O setor de eventos de cultura e entretenimento segue como protagonista na economia brasileira, com um desempenho que supera o de diversos setores tradicionais. Segundo o mais recente Radar Econômico, boletim da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE) com base em dados oficiais do IBGE e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Produto Interno Bruto (PIB) do segmento de “Outras Atividades de Serviços”, que engloba o setor de eventos, cresceu 4,6% no acumulado de quatro trimestres até o 1º trimestre de 2025. O índice supera a média nacional (3,5%) e coloca o setor entre os que mais avançam no país.

O bom desempenho econômico reflete diretamente na geração de empregos. O estoque de empregos formais  (total de vagas disponíveis em um mercado de trabalho) no core business do setor alcançou 331.987 postos de trabalho em maio de 2025, um número 74,6% superior ao registrado em 2019, quando havia 190.171 empregos formais. Para fins de comparação, a média nacional cresceu 21,9% no mesmo intervalo.

Um dos destaques é a atividade classificada sob a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae) “Atividades de organização de eventos”, que mais que dobrou seu desempenho: o número de trabalhadores formais passou de 47.262 em 2019 para 109.025 em maio de 2025, um crescimento expressivo de 130,7%. O core business abrange atividades como organização de eventos (exceto culturais e esportivos), atividades artísticas e culturais, espetáculos, recreação e lazer, e a produção e promoção de eventos esportivos.

Consumo O boletim também traz dados de consumo atualizados, reforçando o aquecimento da cadeia produtiva. Em maio, a estimativa de consumo no setor foi de R$ 11,618 bilhões. No acumulado entre janeiro e maio, o volume chegou a R$ 57,8 bilhões, o maior já registrado para o período na série histórica iniciada em 2019, com alta de 3,3% em relação ao mesmo período de 2024.

Entre as políticas de estímulo ao setor, o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE) foi essencial para a preservação de empresas e postos de trabalho durante o período crítico da pandemia. “A geração de empregos e o crescimento acima da média são provas concretas de que políticas públicas como o PERSE não apenas funcionaram, mas foram decisivas para transformar um momento de crise em oportunidade. Agora, estamos diante de um setor mais forte, mais estruturado e com enorme potencial de expansão”, afirma Doreni Caramori Júnior, empresário e presidente da ABRAPE.

O Radar Econômico da ABRAPE utiliza dados do IBGE, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Receita Federal, com metodologia técnica própria desenvolvida por economistas especializados no setor.

Sobre a ABRAPE

Criada em 1992 com o propósito de promover o desenvolvimento e a valorização das empresas produtoras e promotoras de eventos culturais e de entretenimento no Brasil, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos – ABRAPE, tem, atualmente, mais de 850 associados, sediados em todos os Estados da Federação, que representam o PIB dos eventos do Brasil. Foi a entidade que liderou o setor na pandemia, protagonizando a criação e a manutenção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos PERSE: o maior programa de transação fiscal da história do Brasil e o principal Programa de desoneração fiscal após do Simples Nacional. Com importante representatividade, é referência em associativismo de classe.

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