Evento em Belém (PA) destacou o papel do setor na preservação da floresta e na valorização das comunidades locais
O estande “Conheça o Brasil” do Ministério do Turismo na Green Zone da COP30, em Belém (PA), foi palco nesta segunda-feira (10) do painel “Amazônia: Turismo como Guardião da Floresta”. O encontro envolveu lideranças indígenas, pesquisadores e empreendedores para debater o papel do setor como agente de sustentabilidade e transformação social.
O debate abordou como o turismo pode gerar oportunidades, fortalecer a economia verde e proteger o patrimônio natural e cultural da região. Uma da participantes, Raquel Ferreira, CEO da MonoTur Turismo, que oferece experiências amazônicas a visitantes, defendeu empenho pela promoção de ações responsáveis.
“Não é possível dialogar sobre a Amazônia e a preservação do bioma sem pensar em estratégias de visitação que gerem impacto positivo. Precisamos nos afastar do turismo predatório e da invisibilidade dos nossos povos, sejam eles ancestrais ou originários. Para nós, da MonoTur, é uma honra ocupar esses espaços e dar visibilidade às experiências amazônicas e às comunidades locais, priorizando um turismo de baixo impacto que valoriza a floresta e seus saberes”, declarou Raquel.
Também participaram da conversa Ana Karolina Jorge, da Vivenciar Turismo de Base Comunitária, e a professora Maria Augusta Freitas, doutora da Universidade Federal do Pará (UFPA), com mediação de Ô-é Paiakan Kayapó, da Coordenação Kayapó Sul da Fundação Nacional do Índio (Funai).
PROGRAMAÇÃO – O estande do Ministério do Turismo na COP30 terá uma programação estratégica ao longo das duas semanas do evento. Especialistas nacionais e internacionais vão tratar de temas como turismo regenerativo, financiamento climático, justiça ambiental e a valorização de comunidades tradicionais, promovendo reflexões essenciais ao futuro do setor.
Além da agenda de painéis, o órgão também aproveitará o espaço para lançar produtos a exemplo do Plano de Adaptação Climática do Turismo brasileiro, da Trilha Amazônia Atlântica, no Pará, e do mapeamento do turismo em comunidades indígenas, reforçando o compromisso do Brasil com a inovação e sustentabilidade na área.
Por Cíntia Luna
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo






