A ecologia de Monet recebeu mais de 500 mil visitantes e também atingiu na última semana o maior público em um único dia
Fila de visitantes na entrada da exposição A ecologia de Monet. Foto: Mariana Castro
O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand recebeu 502.642 mil visitantes durante todo o período em cartaz da exposição A ecologia de Monet. A mostra se tornou a mais visitada da história do museu, superando Tarsila Popular que recebeu 402 mil visitantes em 2019, e Monet — O mestre do impressionismo que foi vista por 401 mil pessoas em 1997.
O último dia de visitação da mostra do impressionista francês foi sábado (6.9). Na sexta-feira (5.9) a exposição também atingiu o recorde de maior público em um único dia com 8.905 visitantes. Do público total da exposição, 43% dos visitantes entraram gratuitamente.
Para atender a procura, o MASP chegou a ampliar o horário de funcionamento e as possibilidades de entrada gratuita. O museu ficou aberto de 2 a 6.9 até meia-noite, com entrada gratuita a partir das 18h.
A ECOLOGIA DE MONET
Com mais de 30 pinturas de Claude Monet (Paris, França, 1840-Giverny, França, 1926), a maioria inédita no hemisfério sul, a exposição apresenta uma leitura contemporânea sobre a relação do impressionista francês com a natureza, as transformações ambientais, a modernização da paisagem e as tensões entre ser humano e natureza. A ecologia de Monet apresenta obras que perpassam grande parte da carreira do artista — das décadas de 1870 até 1920 —, revelando diferentes momentos de sua relação com a paisagem e com o meio ambiente.
Com curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, e Fernando Oliva, curador, MASP, e com assistência de Isabela Ferreira Loures, assistente curatorial, MASP, a exposição aborda diferentes aspectos da relação de Monet com a ecologia em cinco núcleos: Os barcos de Monet; O Sena como Ecossistema; Neblina e Fumaça; O Pintor como Caçador; Giverny: Natureza Controlada.
“É inegável que o artista teve um olhar atento para as transformações ambientais de seu tempo, documentando desde a industrialização crescente até fenômenos naturais, como enchentes e degelos. No entanto, a relação de Monet com a ecologia da época era outra, muito diferente das dimensões atuais do termo, tanto no campo das ciências do clima como no da história da arte. Ainda assim, é possível traçar leituras contemporâneas sobre o seu trabalho, especialmente se considerarmos a força e o impacto que sua obra segue exercendo na sociedade”, afirma Fernando Oliva.
A ecologia de Monet integra a programação anual do MASP dedicada às Histórias da ecologia. A programação do ano também inclui mostras de Hulda Guzmán, Mulheres Atingidas por Barragens, Frans Krajcberg, Clarissa Tossin, Abel Rodríguez, Minerva Cuevas e a grande coletiva Histórias da ecologia. Acesse o press kit completo aqui.
ACESSIBILIDADE
Todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em Libras ou descritivas, além de textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil — com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos, disponíveis no site e no canal do YouTube do museu, podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados em geral.
REALIZAÇÃO
A ecologia de Monet é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem patrocínio exclusivo do Nubank.
A Ecologia de Monet
Curadoria: Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, e Fernando Oliva, curador, MASP, com assistência de Isabela Ferreira Loures, assistente curatorial, MASP
16.5 —6.9.25
1° andar, Edifício Lina Bo Bardi